Após 10 dias da prisão dos missionários estadunidenses de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos, o governo da Guiana se manifestou oficialmente. O Presidente Bharrat Jagdeo desmentiu tanto as afirmações de que o governo desconfiava de espionagem dos missionários, quanto o desconforto com a Igreja devido a proximidade da líder do partido de oposição com os mórmons. Segundo o presidente Jagdeo, trata-se de uma operação que visou seguir a letra da lei sobre imigrações em Georgetown, começando pelo grande número de missionários das mais distintas religiões por lá existentes. Disse ainda que a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias é muito respeitada pelo governo, e que a operação não buscou prejudicar a Igreja em específico, mas a de obrigar a todos a seguirem a lei.
O governo da Guiana se pronunciou também sobre as especulações acerca dos missionários serem dos Estados Unidos, o que poderia ser entendida como uma forma de se manifestar contra o país. Segundo o porta-voz oficial, o governo tem estabelecido inúmeros bons entendimentos com o governo dos EUA, incluindo a construção de operações militares em conjunto para garantir a paz na tensa região guianesa disputada pelo Suriname e pela Venezuela.
A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias informa que é parte de sua crença respeitar a lei e as autoridades. E que, se realmente os documentos dos missionários estavam vencidos, deveu-se a alguma mudança na legislação da Guiana não comunicada às lideranças da Embaixada da Guiana nos Estados Unidos. Esses, por sua vez, não comunicaram a Igreja sobre as novas exigências sobre seus missionários.
A que tudo indica, os missionários irão mesmo embora. E provavelmente virão outros, mas agora com maior atenção sobre as leis de vistos e migrações da confusa e complexa Guiana.
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