12 fevereiro 2012

Diário de viagem (001) - Curitiba, Ciudad del Este, Asunción


Nossa, faz tempo que não escrevo neste humilde bloguinho. Ainda estou apanhando com o tablet, e as fotos ainda não conseguí tirar da máquina por falta de um cabo específico. Mas, escrevo agora do hostel (black cat) já de banho tomado, e começando a descançar da longa jornada.

O Black Cat é um hostel formidável. Bem no centro de Asunción, precinho camarada, e muita gente legal (e gringa). Só tem um problema (que para mim não foi problema nenhum): ou você gosta de cães e gatos ou você vai odiar o hostel (que a dona possui um de cada espécime). Para se ter uma ideia, a porta, quando abre, mia!

Aliás, como Asunción me surpreendeu. Mas, estou contando a história de trás para frente. Então, vamos ao começo.

Tudo começou muito bem. Cheguei embaixo de muita chuva em Curitiba, saí dela com mais chuva ainda. Um pouco de apreensão por um ônibus que não chegava nunca, um taxi salvador de última hora, e tudo certo para o embarque às 21:30 em Curitiba com destino à Ciudad del Este. Com direito a um telefonema desejando sorte do meu camarada-irmão-compadre Darwin.

Eu costumava contar vantagem quanto aos ônibus que eu ia para Sampa na década de 90, o Cometa de tanto que ele corria. Mas a Pluma se superou. Haja emoção! Além de algumas curvas que, juro, eu sentia algumas rodas saindo do chão, ao meu lado uma simpática senhorinha não parava de comentar sobre a viagem. Aliás, a simpática senhorinha conhecia cada curva daquela estrada e fazia questão de me informar quem ela já viu partindo para o beleléu em cada uma delas. Era assim, eu quase pegando no sono e ela: aqui nessa curva morreu Fulano. Naquela alí, morreram Declano e Ciclano!

Chegando em Foz, eu e a simpática velhinha quase nos pegamos no tapa. O motivo: quem estava com a razão, se ela, que teimava que o ônibus parava no terminal, ou eu, que dizia que não. Na verdade, eu estava confiando cegamente nas sábias palavras da Binha, embaixadora oficial de Foz do Iguaçu em plagas curitibanas. Simplesmente todas as dicas que ela deu foram certeiras e, por vezes, salvadoras. Resultado? Binha 1 x 0 velhinha (mala) simpática.

Quando na parada da Pluma, chegou a vez da empresa nos pregar uma peça. Tivemos que trocar de carro e entramos em uma lata-velha e que estava com o banheiro impraticável.
E demorou à beça para passar pelo ritual da aduana!


Cheguei em CDE e fui fazer compras. Fui à pé do Terminal até o Centro. De boa, estava um clima agradável e eu tinha tempo. Deu até para passar pela Casa China e ver se a mulherada continua usando aquela micro-saia! (Mas não me deixaram bater foto). Aliás, se alguém souber me responder, por favor, ajude-me: por que as saias são tão curtas apenas para os produtos mais lixeira? Por exemplo, a perfumaria e os artigos de luxo elas estão de calça e camisa (Vivarina).

Quando saí da Casa China, reparei o quanto o Paraguai é machista ao extremo. Tem mulher pelada até em propaganda de coca-cola (não estou exagerando não).
Finalmente, compras feitas, tudo indo muito bem. Até encontrei um shopping que nos dá aquele alívio em todos os sentidos. É o Shopping Bariloche, onde tem as principais marcas, e cada loja há um brasileiro para atender em português, com toda gentileza que o brasileiro gosta e merece. Lá, tem, inclusive, o único banheiro praticável acho que de todo o centro de CDE.

Na volta, no único momento em que não ouvi as dicas da Binha, me dei mal. Assim que eu cheguei, comprei minha passagem para Asunción para às 13:20. Olhei para o relógio, era meio-dia. Peguei um ônibus perto da Plaza Verde (um lugar lindo e que tem wi-fi de graça ao lado de uma fonte que faz com que esqueçamos que o calor, quando menos se espera, pega forte). Aliás, ônibus mais trash da minha vida! Custava apenas 1.500 Guaranis (quase cinquenta centavos de real). E olha que eu achei caro! Pense na chimbica véia!!!
Chegando no Terminal, lembrei-me de que não havia seguido a dica da Binha: deixe para comprar a passagem em cima da hora, tem ônibus saindo a cada 20 minutos. Pois é, não fiz isso e me dei mal. Quando olhei para o relógio do Terminal, nem meio dia era. Eu havia me esquecido do FUSO HORÁRIO!!! Para piorar, a Crucero del Este, empresa que comprei a passagem, me pregou um susto enorme. Quando chegou o horário, veio uma chimbica muito parecida com a que eu peguei para ir até o terminal. Imaginem só, ir nesse treco sacolejante por cinco horas!!!

Bom, amanhã eu continuo contando a história (que o post já está enorme!!!)

Ósculos e amplexos!

2 comentários:

Binhaz disse...

huahauhauahua se deu Mau Michael sem contar que comprando na hora vc pode escolher o ônibus menos fuleira não é verdade

Michael Genofre disse...

kkkk...

¡Clase lista, maestra! jajajaja

Nunca mais ignorarei suas sábias lições! kkkk