15 fevereiro 2012

Diário de Bordo (005) - Dia dos namorados no Paraguay

Na verdade, poderia chamar de dia dos solteiros. Não tem a mesma força a comemoração do dia dos namorados como no Brasil (muito menos o mesmo apelo comercial). Por outro lado, praticamente todos os estabelecimentos da cidade provocam os solteiros em suas propagandas. Eu e o pessoal do Hostel decidimos passar a noite escutando uma boa música no Britannia Pub. Mas, ao chegar lá, tivemos uma senhora decepção: não haveria música ao vivo porque o bar da frente havia combinado primeiro.

Em outras palavras, estamos em uma cidade que parece sem leis e ao mesmo tempo parece ter leis demais. Eu perguntei se havia uma certa cordialidade e talvez por isso não teriam bandas simultaneamente, mas não. Há de se solicitar à polícia quando há uma atividade com barulho. E, como um fica de frente ao outro, o 904 foi mais rápido. Como não tinha o que queríamos, acabamos indo ao Bolsi engordar alguns quilinhos.

Um dos amigos, chileno, que é um gourmet aficcionado por Crème Brulée foi conferir minha dica sobre ele no Bolsi. E a conclusão que ele chegou é que é muito bom, mas os que ele provara em Santiago eram muito melhores. Por outro lado, ele pirou quando comeu um bem brasileiro brigadeiro (sim, o Bolsi se orgulha de não apenas ser o primeiro restaurante com ar condicionado do Paraguay, mas também de ter "los mejores postres del mundo en un lugar solo"). Comemos até ficarmos redondos e voltamos rolando para o hostel.

Ontem foi o terceiro dia consecutivo de muito, mas muito calor. Resolvi aceitar a sugestão da Juliana e ir ao Paseo Carmelitas. Não é muito grande, mas é bem requintado. É a continuação da Avda España que eu havia comentado em outro post, mas com muito mais atrativos. Seria como uma avenida Batel com mais variedade. Quando cheguei por lá, dei de cara com um bar muito conhecido pelos curitibanos: o John Bull. Mas, infelizmente, o bar só abre aos fins de semana. Contentei-me mesmo com uma maravilhosa helateria que havia por lá (Havanna, a mesma dos chocolates maravilhosos que tem no shopping Mueller).

No caminho, cheguei a conclusão de que é necessário estudar ou trabalhar em Asunción para ficar mais do que quatro dias. Para turismo, mesmo um mais alternativo como o que eu fiz, quatro dias são mais do que necessário. E, como estou há cinco, estou mais do que me coçando para ir logo para Buenos Aires.

Hoje é o dia para arrumar as malas e seguir viagem para Buenos Aires. Como ficarei 18 horas no ônibus, só tornarei a postar em dois dias.

Ósculos e amplexos!

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