Olá! Mais um dia em Buenos Aires. Quando cheguei, não vi a tão famosa (e odiosa) recepção portenha. Pelo contrário. Toda vez que eu precisei de alguma coisa fui prontamente atendido e com um grande sorriso. As coisas deram erradas simplesmente por vacilo meu. O Hostel está decadente, mas não é ruim (mas também não volto mais); esqueci de fazer câmbio, mas descobri como fazer isso no sábado (com preços ruins, mas também não trocarei muito) e assim por diante. Mas, o que mais me incomodou foi não ter conseguido tirar fotos do Caminito e da Bombonera (Rafinha, I'm sorry!).
Com o decorrer do dia, as coisas foram entrando na normalidade. Consegui comer um "helado de dulce de leche" em plena Avda. del Mayo (tenho uma listas de coisas que quero fazer, como comer um crepe na Champs Elysées, um hot dog na 5th Avenue, e agora solucionado um em Buenos Aires). No caminho, indo por San Telmo, milhões de cafés um mais charmoso que outro. Foi inevitável fazer comparações: o alfajor argentino perde e feio para o uruguaio (e ainda assim é absurdamente superior aos nossos alfajores). Quando dei por mim, estava conversando com as tristes e receptivas madres del mayo e me colocando à par da política Argentina.
Agora, o melhor mesmo do dia foi o passeio pela República Popular de la Boca. Um lugar realmente à parte na Argentina. La Boca e San Telmo foram os primeiros bairros de Buenos Aires. E, impressionantemente, até o sotaque por aqui muda. Uma paixão pelo Boca Juniors que é digno de nota. E o Caminito é uma das partes mais charmosas da decadente boêmia portenha.
Saca só a pizza do bairro (aprox. R$ 12,00). La Boca e San Telmo são bairros bem italianos. Bem diferente do centro (minicentro) de Buenos Aires que tem toda influência parisiense (por conta dos governantes que queriam este aspecto para sua parte histórica). Ah! E o Darwin iria rir muito por aqui diante de algumas construções no mínimo bizarras que ele gosta tanto de reparar.
Como estava bem cansado e estressado com o dia, resolvi dormir mais cedo. Conversei com minha mãe e com Carol por telefone, com a Rafinha pelo Facebook e declarei meu dia encerrado. O problema maior foi conseguir dormir com o cheirão de churrasco que estava todo o hostel (tem uma parillada bem aqui embaixo). Não há com não dormir sem querer comer até o teto!
Ósculos e amplexos!
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