Olá amigas e amigos! Já cheguei em Buenos Aires.
Nunca agradeci tanto por ter parado de fumar. Simplesmente são dezoito horas de viagem em que o ônibus não para. Isso mesmo, como diria os estudantes secundaristas de Curitiba: só vai!. Eu via as pessoas se contorcendo de vontade de fumar e beirando à paranoia antes mesmo do dia acabar e o ônibus romper a noite. Para economizar uns trocados, decidi ir com uma companhia paraguaia. Po outro lado, escolhi a melhor delas: a Nuestra Señora de Asunción - NSA. Não tem internet e nem bancos de couro como as companhias argentinas, mas tem serviço de bordo que só faltou a comissária de bordo dar beijinho de boa noite (a Carol já se manifestou em relação a esse comentário, mas não me aguentei e tive que postá-lo aqui).
Até a saída do Paraguai, sem maiores problemas. A Aduana foi um inferno! Um monte de gente de olho em turista vacilão, um monte de burocracia besta, e um montão de filas para pegar. Para piorar, ninguém te diz o que fazer, para onde ir ou onde ficar. Se algum dos "maleteros", identificados ou não, encostar em sua bagagem esteja pronto para desembolsar uma "propina" por nada. Fiquei injuriado com tudo isso que desfiz de meus últimos oito mil guaranis para com o xarope do trigésimo maletero que veio "me ajudar". E não é que ele ficou p. da cara comigo? (Tá, eu sabia que já estava em solo argentino. Vingancinha, tá? rsrs).
Durante a viagem, a sede pegou pesado. O ar condicionado (mais uma dica da Binha que escutei atentamente) realmente é violento. E acabava acordando todo mundo toda vez que eu acionava o botão para a comissária de bordo me atender. Comecei a ficar envergonhado com aquilo. Até que uma alma valiosa teve uma brilhante ideia: emprestar-me sua garrafa de água para tereré a fim de que eu não incomodasse mais ninguém. A Comissária mais do que depressa atendeu o pedido e derramou quase dois litros de água geladinha dentro da garrafa e eu parecia uma criança em loja de brinquedo esperando presente. Abracei aquela garrafa como se disso dependesse minha vida.
Chegando em Buenos Aires acordo assustado. A querida comissária, que não deixei em paz até que a ideia da garrafa térmica surgisse, acordou-me um pouco bruscamente. Ela, sem querer ou de propósito, deixou cair a bandeija com o meu desjejum praticamente na minha cabeça. E nem se desculpou, apenas disse: ¡Buén día, tomé tu desayuno!
Descí em Retiro, terminal, e fui para o ponto de ônibus conforme estava desenhado no mapinha que tirei do sítio do hostel. O que eu não sabía era que não se paga mais ônibus em Buenos Aires com papel-moeda. Ou você paga, o dobro, em moedas ou você usa um cartão magnético (que até agora não descobrí como conseguí-lo). Resultado: vamos de táxi até o Hostel.
Até a saída do Paraguai, sem maiores problemas. A Aduana foi um inferno! Um monte de gente de olho em turista vacilão, um monte de burocracia besta, e um montão de filas para pegar. Para piorar, ninguém te diz o que fazer, para onde ir ou onde ficar. Se algum dos "maleteros", identificados ou não, encostar em sua bagagem esteja pronto para desembolsar uma "propina" por nada. Fiquei injuriado com tudo isso que desfiz de meus últimos oito mil guaranis para com o xarope do trigésimo maletero que veio "me ajudar". E não é que ele ficou p. da cara comigo? (Tá, eu sabia que já estava em solo argentino. Vingancinha, tá? rsrs).
Durante a viagem, a sede pegou pesado. O ar condicionado (mais uma dica da Binha que escutei atentamente) realmente é violento. E acabava acordando todo mundo toda vez que eu acionava o botão para a comissária de bordo me atender. Comecei a ficar envergonhado com aquilo. Até que uma alma valiosa teve uma brilhante ideia: emprestar-me sua garrafa de água para tereré a fim de que eu não incomodasse mais ninguém. A Comissária mais do que depressa atendeu o pedido e derramou quase dois litros de água geladinha dentro da garrafa e eu parecia uma criança em loja de brinquedo esperando presente. Abracei aquela garrafa como se disso dependesse minha vida.
Chegando em Buenos Aires acordo assustado. A querida comissária, que não deixei em paz até que a ideia da garrafa térmica surgisse, acordou-me um pouco bruscamente. Ela, sem querer ou de propósito, deixou cair a bandeija com o meu desjejum praticamente na minha cabeça. E nem se desculpou, apenas disse: ¡Buén día, tomé tu desayuno!
Descí em Retiro, terminal, e fui para o ponto de ônibus conforme estava desenhado no mapinha que tirei do sítio do hostel. O que eu não sabía era que não se paga mais ônibus em Buenos Aires com papel-moeda. Ou você paga, o dobro, em moedas ou você usa um cartão magnético (que até agora não descobrí como conseguí-lo). Resultado: vamos de táxi até o Hostel.
O hostel eu já conhecia de outros carnavais. Mas como decaiu! O atendimento continua bom, mas está um pouco abandonado. Quase todos os hóspedes são mensalistas e não tem, portanto, aquele clima bacana de hostel. Ou seja, virou parte da charmosa decadência do bairro La Boca de uma vez. Para piorar, tudo ao redor está extremamente caro. O que está me fazendo pensar se vou mesmo ficar aqui uma semana inteira conforme os planos originais ou se corro o mais rápido possível para Montevideo (última parte da viagem).
Estou estrategicamente posicionado entre La Boca e San Telmo, que ficam há poucos minutos à pé do centro (onde estou agora atualizando o blog). Já liguei para minha mãe e para Carol, o que ajudou a matar um pouquinho das saudades. Vou continuar indo para o centro ver se algo me faz mudar de ideia.
Ósculos e amplexos!
3 comentários:
Aí..Q aventura, heín?? Não sabia q tinha incluído no pacote da viagem adversidades e sobrevivência... "MASSA"...rsrsr
Faz parte da vida do mochileiro. Se tudo sai muito certinho, nao tem graça! kkkk
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