Não é um filme genial, mas é um senhor entretenimento. É por demais superficial em sua narrativa, mas consegue ser profundo no que diz respeito à dualidade que se propôs abordar. O tempo todo, o espectador tem a impressão do já vi isso em outro filme, em outras produções bem melhores e de maneira melhor abordada, mais completa. Mas, ao mesmo tempo, dificilmente se viu todas reunidas em um único filme e de maneira convincente. É um filme bom, e ao mesmo tempo um entretenimento excelente.
As dualidades da história estão presentes o tempo todo e de maneira bem hollywoodiana. Ou seja, linear ao extremo, mastigado para que o espectador não tenha muita dificuldade para pensar sobre o que esta vendo. Mas, ao mesmo tempo, joga de maneira sutil alguns questionamentos intrigantes. Entre eles, o maior: a impossibilidade de uma solução equilibrada entre a economia e a ecologia. E tudo isso em imagens tridimensionais e efeitos especiais de tirarem o fôlego (e fazer você sentir sapecado com as brasas, ou querer espantar os insetos).
O filme não é ousado no que diz respeito à algumas fórmulas do cinema. O romance piegas é marca registrada do diretor James Cameron (lembrem-se de Titanic). A ideia do personagem ser um nada no mundo humano e, em um passe de mágica, ser toda a diferença em um mundo paralelo já fez sucesso em filmes e histórias mais do que batidas (a grande essência de Harry Potter, que os produtores acabaram esquecendo ao longo da saga do bruxinho). Até mesmo o túnel de luz que é atravessado para se conectar com o avatar é idêntico ao de "Quero ser John Malkovich". Mas estão todos esses elementos reunidos em um só filme. Quando a conexão é feita, seja entre o homem e seu avatar, seja o Na'Vi com a própria natureza, a dilatação da pupila do grandalhão azul acaba convencendo e passando por sobre todos esses sentimentos de falta de originalidade em meio a um visual tridimensional fenomenal.
Os próprios atores acabam intrigando. A personagem totalmente digital tem uma atuação consideravelmente melhor que a de muito ator que está no filme sem maiores efeitos especiais. Ao mesmo tempo, o vilão, constante o tempo todo, consegue fazer com que a plateia sinta ódio do sujeito. Enfim, o filme é longo, mas flui com uma tranquilidade imensa que saímos do cinema com vontade de querer saber mais sobre Pandora, o planeta em que a historia é narrada.
É um filme que somente em cinema 3D pode ser apreciado. E há a necessidade de assistir mais de uma vez para poder captar ao máximo todos os seus detalhes digitais e tridimensionais. Aliás, outra marca registrada de Cameron: a toalha da mesa é mais importante que o café da manhã. Mas, que toalha de mesa!
Ósculos e amplexos!
As dualidades da história estão presentes o tempo todo e de maneira bem hollywoodiana. Ou seja, linear ao extremo, mastigado para que o espectador não tenha muita dificuldade para pensar sobre o que esta vendo. Mas, ao mesmo tempo, joga de maneira sutil alguns questionamentos intrigantes. Entre eles, o maior: a impossibilidade de uma solução equilibrada entre a economia e a ecologia. E tudo isso em imagens tridimensionais e efeitos especiais de tirarem o fôlego (e fazer você sentir sapecado com as brasas, ou querer espantar os insetos).
O filme não é ousado no que diz respeito à algumas fórmulas do cinema. O romance piegas é marca registrada do diretor James Cameron (lembrem-se de Titanic). A ideia do personagem ser um nada no mundo humano e, em um passe de mágica, ser toda a diferença em um mundo paralelo já fez sucesso em filmes e histórias mais do que batidas (a grande essência de Harry Potter, que os produtores acabaram esquecendo ao longo da saga do bruxinho). Até mesmo o túnel de luz que é atravessado para se conectar com o avatar é idêntico ao de "Quero ser John Malkovich". Mas estão todos esses elementos reunidos em um só filme. Quando a conexão é feita, seja entre o homem e seu avatar, seja o Na'Vi com a própria natureza, a dilatação da pupila do grandalhão azul acaba convencendo e passando por sobre todos esses sentimentos de falta de originalidade em meio a um visual tridimensional fenomenal.
Os próprios atores acabam intrigando. A personagem totalmente digital tem uma atuação consideravelmente melhor que a de muito ator que está no filme sem maiores efeitos especiais. Ao mesmo tempo, o vilão, constante o tempo todo, consegue fazer com que a plateia sinta ódio do sujeito. Enfim, o filme é longo, mas flui com uma tranquilidade imensa que saímos do cinema com vontade de querer saber mais sobre Pandora, o planeta em que a historia é narrada.
É um filme que somente em cinema 3D pode ser apreciado. E há a necessidade de assistir mais de uma vez para poder captar ao máximo todos os seus detalhes digitais e tridimensionais. Aliás, outra marca registrada de Cameron: a toalha da mesa é mais importante que o café da manhã. Mas, que toalha de mesa!
Ósculos e amplexos!
3 comentários:
Excelente comentário do filme Michael, mesmo com uma trama que fica aquela sensação de dejavu, você ainda sai com aquela perspectiva de que tudo isso é novo.
Assistido em 3D torna-se irresistível.
Um barato!
Perguntei para a minha prima o que ela tinha achado do filme, esperando descrições desse tipo. Ela me descreveu o filme com riqueza de detalhes, mas eu ainda não tinha conseguido formar opinião até vir aqui e ler o que vc escreveu. Será que ainda está em cartaz?
Me faltavam os paralelos com outras produções e tal. Só nós no mundo somos doidos de pensar e falar assim? hehehe
Saudades...
Eu tô aguardando a tal polemizada do Leonardo sobre o filme... enquanto isso:
Joni: obrigado pelas considerações... e obrigado por publicar meu artigo em seu blog. Sempre fico muito feliz quando desse reconhecimento.
QIC: Mas, afinal, você gostou do filme? E de perto, quem é normal? Eu adorei o filme, apesar dos pesares. Beijos e saudades imensas!
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