18 março 2011

Passe Livre, 2011: pastelão moralista.

Que tal receber um "passe livre" de uma semana de sua esposa? Pois é, também fiquei me perguntando: "prá quê?". Com um enredo fraco como esse, que não desafia os pudores nem mesmo de um menino de oito anos de idade, a chance do filme ser bom é nula. E como são ainda mais bobos os motivos: os maridos observam outras mulheres e grosseiramente dão bandeira, deixando as suas paranoicas.

A verborragia típica do mundo masculino é maltratada. Ela tem alguma graça somente quando os rapazes estão bêbados - e tão somente entre eles. No cinema, é chato, é cansativo, é bobo. As comédias de situação são previsíveis por demais. E os diretores não economizaram em apelar para a escatologia para arrancar algumas risadas - ou asco, como o nu frontal na cena da sauna que é de um mau gosto horripilante, além de preconceituosa ou quando se explora o sofrimento daquela que deseja parar de fumar e tem a mais grosseira de todas as cenas escatológicas que já vi no cinema.

O tom preconceituoso, o enredo moralista leva para um final sem graça, com a velha "moral da história". E o cinéfilo volta para casa com aquela sensação de tempo (e dinheiro) perdido.

Ósculos e amplexos!

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