Quem me conhece sabe que futebol para mim é uma paixão. A magia contida nele o faz mais que um esporte e vai muito mais além do que as quatro linhas, os vinte e dois jogadores em campo e a redonda. É uma mágica cada momento, cada lance, cada grito de torcida. Não é de se estranhar que pessoas percam, inclusive sorridentes, momentos importantes de uma partida tão somente por olhar entusiasmado a coreografia das torcidas. E toda paixão exige devoção. E, portanto, desde menino passei a ser devoto de meu glorioso alviverde do Alto da Glória. E assim eu serei até o fim de meus dias.
Entretanto, não pretendo aqui falar da péssima fase que meu querido Coritiba está passando. Nem tampouco da incompetência de seus dirigentes, principalmente Gionédis e consortes. Também hoje não é dia de eu esboçar em minha crônica sobre o disparate do campeonato paranaense, com seus clubes da capital protegidos por uma fórmula quase infalível para que ao menos um clube da capital vá para a final. Também não falarei do esquecimento desses clubes grandes de sua devota torcida quando não permite que os meios de comunicação gravem adequadamente os maravilhosos lances. Nem de ver as imagens dos gols na televisão do lugar do gandula. Mas quero falar do arqui-inimigo dos alviverdes paranaenses.
Num futebol cada vez mais forte, de grandes lances milionários, com enormes investimentos, supera-se o Clube Atlético Paranaense. Não que sua diretoria seja perfeita. Aliás, longe disso, comete falhas grotescas. Afinal, ninguém esquece que tão somente a diretoria desse clube não botou fé no time o suficiente para erguer aquela arquibancada que deixaria o tesouro rubro-negro digno de uma final de Libertadores da América. E mesmo assim, o time conquistou a segunda colocação, perdendo para o clube que seria, nada menos, que o campeão do mundo. Não nos esqueçamos também que no plantel de conquistas deles, essa participação na Libertadores se deu após um honroso segundo lugar no campeonato brasileiro, deixando para trás e muito o campeão Santos. E é consenso, para o desespero de meus compatriotas da nação coxa branca, que o Atlético só não ficou melhor no Brasileirão do ao passado justamente por conta dessa fantástica campanha na Libertadores.
Clube de verdade é assim. Sabe aliar boa organização, acertados investimentos, e mimar bem a torcida com estádios, títulos, Lothär Matheus, boas colocações e grandes voltas por cima depois de sacudir a poeira. Se eu fosse atleticano, e Deus me livre de ser um dia, aplaudiria e muito a turma do senhor Giovanni Gionédis. Afinal, essa corja conseguiu o que nenhum coxa irá gostar de admitir: fazer com que o Atlético seja melhor que o coxa em quase tudo.
Ósculos e amplexos, para tão somente quem não aplaude Giovanni Gionédis.
Um comentário:
Camarada Michael, você não ajuda mesmo! Correto porém, está a afirmação que a diretoria coxa-branca não se distancia nada do monte de lixo em que se encontram a maioria dos dirigentes do futebol brasileiro!
Bom e é nexcessário colocar o dedo na ferida, para quem sabe algum dia expurgarmos estes pulhas de nosso amado Futebol.
Abraços
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