20 janeiro 2006

Papo de Cozinha – 18/01/2006.

Na fulô, ou na filó! Passei a adotar esse jargão à Macaco Simão em algum de meus correio-e’s, provavelmente para minha querida amiga e presidente do meu fã-clube (tão achando que eu sou pichulé? Morram de inveja, bibas! Hahaha.) Carol do maravilhoso Estado de Goiás. A segunda novidade para minha querida Cozinha é que finalmente o “Papo de Cozinha” vai ao ar. Que maravilha! Sempre quis fazer isso mas não tinha tempo. O que é essa geringonça? Bom, nada mais que um bom resumo de tudo aquilo que achei interessante nas notícias do dia e publicadas nesse blog de forma “vitaminada” com o meu comentário. Além do motivo óbvio da escolha desse nome, soma-se ainda que não há ordem de prioridade. Os assuntos irão surgindo e eu vou escrevendo.

E vejam só com o que me deparei: Sasha Cagen, editora da revista independente “To-Do List Magazine” reinventa a solteirisse. Ou melhor, dá uma nova versão. Ou ainda melhor, separa o joio do trigo. Provavelmente em mais uma daquelas maravilhosas noites de sábado sozinha em casa, ou quem sabe curtindo uma virada de ano sem companhia alguma, teve um insight com as palavras quirky (pessoas com “manias”, mas nada psicopatológico) e a palavra alone (sozinho, no sentido de solitário). Meteu ambas num liquidificador pensante e voilá: quirkyalone. Mais do que uma solteirisse convicta: um estilo todo particular de se viver. Um quirkyaloner, longe um ser amargo pela vida de solteiro, é uma pessoa que “se diverte sendo solteira”. Ou seja, não possuem aversão a relacionamentos, mas sim não faz disso uma obsessão. Pelo contrário, um parceiro ou parceira deverá fazer parte de um todo. Se não combina, troca-se de parceiro ou adia-se com esse parceiro um todo do qual ele ou ela possa ser compatível. Amigos, que sempre são trocados pela manutenção de um relacionamento sério, para os quirkyaloners jamais isso aconteceria. Afinal, amigos não são, para essas pessoas, aquelas pessoas com as quais saímos quando não há ninguém mais interessante para se fazer a mesma coisa. Mas sim, pessoas das quais são realmente fundamentais em nossas vidas. Bom, fiquei pensando seriamente sobre o assunto: seria eu uma espécie de quirkyaloner? Na dúvida, já me increvi na comunidade do Orkut sobre o assunto (e tem mais de cem pessoas já). Para quê uma vida de Bridget Jones, ou de Cirano de Bergerat, se podemos simplesmente aproveitar a nossa solteirisse?

E por falar em relacionamentos, eis que surgiu uma tendência em Nova Iorque que estou rezando com toda a minha fé para que se torne também aqui no Brasil: maioria das mulheres procuram pessoas com maneiras Intelectual Climber. O que diabos é isso? Calma, antes uma historinha. Desde a década de 70, aproximadamente, as mulheres novaiorquinas, especialmente as pioneiras no businessworkers, influenciaram e muito o mundo dos relacionamentos com a deplorável Social Climber, que significa, mais ou menos, alpinista social. Aquelas famosas mulheres que buscam parceiros que habilitem sua escalada ao seleto mundo dos Jet Set, ou melhor, dos ricos e famosos. Tinham como musa inspiradora Princesa Diana e como símbolo de ideal Jaqueline Kennedy Onassis. Pois bem, o tempo passou, o mundo mudou, a mulher galgou com muita dificuldade seu espaço, que ainda que diminuto, não admira mais tanta gente que mais e mais mulheres ocupem elevados cargos e recebam maravilhosos salários executivos. Eis que em pleno 2006, não precisando nenhum pouco de nenhum parceiro milionário para satisfazer suas necessidades sociais, pelo contrário, não passando nenhuma necessidade mesmo afinal elas mesmo são milionárias; passaram a buscar um caminho muito inverso das deploráveis Social Climbers dos últimos 30 anos. Primeiramente, buscam parceiros intelectuais. Porém, sob hipótese nenhuma, àquele xarope de fundos óculos e completamente atolado em meio à livros e mais livros. Muito menos os tradicionais intelectuais maltrapilhos, de cabelo ensebado e roupa de brexó. Mas sim o que elas brincam: charmosos intelectuais, que saibam carregar seus livros de filosofia em elegantes bolsas “voitton”. E, segundo elas, pagam pelas roupas e pela bolsa se for o caso, pois o intelectual charmoso é dom, e não uma questão de fortuna. Tomara que essa moda pegue no Brasil. Hehehehe.

Bom, eu iria falar sobre mais coisas. Mas, ninguém agüenta um Blog carregado demais. Só mais uma coisinha: Lula marca mais dois golaços! O primeiro: finalmente liberou o tratamento gratuito para quem quer parar de fumar, com direito inclusive a médico, psicólogo e remédios pagos pelo Ministério da Saúde. E o segundo: assinou o tratado gasoduto Venezuela-Brasil-Argentina! Junta com isso com o gasoduto Bolívia-Brasil e adeus tiosam-dependência do gás natural. Mais um ponto ruma à ALBA!

É isso! Para quem leu até aqui: terminou. Comenta senão não fará sexo por três anos. Huahua! Ósculos e amplexos à tod@s.

Um comentário:

Anônimo disse...

uow...

só uma coisa à dizer em relação a esse povo de nome dificil q nem lembro mais, rs, o canal é: SOLTEIRO SIM!!!! SOZINHO NUNCA!!!!

em relação às Tiazonas de NY q tão pegando os "intelectuais", se essa moda pega aki, elas iam tá fudidas isso sim, pois nesse país, os intectuais só servem pra engrossar as filas dos desempregados, BRASIL = ELITE INTELECTUAL= PROBLEMA SOCIAL!!!!

e em relação ao LuLLa, no coments about, me abstenho de dar ibópe p ele, se fosse pro Bob Jeferson ateh dava, mas pra ele...ché!!!

abraços a todos...
foda-se o restante!!!

DENIS BARÃO