Quem me conhece sabe que futebol para mim é uma paixão. A magia contida nele o faz mais que um esporte e vai muito mais além do que as quatro linhas, os vinte e dois jogadores em campo e a redonda. É uma mágica cada momento, cada lance, cada grito de torcida. Não é de se estranhar que pessoas percam, inclusive sorridentes, momentos importantes de uma partida tão somente por olhar entusiasmado a coreografia das torcidas. E toda paixão exige devoção. E, portanto, desde menino passei a ser devoto de meu glorioso alviverde do Alto da Glória. E assim eu serei até o fim de meus dias.
Entretanto, não pretendo aqui falar da péssima fase que meu querido Coritiba está passando. Nem tampouco da incompetência de seus dirigentes, principalmente Gionédis e consortes. Também hoje não é dia de eu esboçar em minha crônica sobre o disparate do campeonato paranaense, com seus clubes da capital protegidos por uma fórmula quase infalível para que ao menos um clube da capital vá para a final. Também não falarei do esquecimento desses clubes grandes de sua devota torcida quando não permite que os meios de comunicação gravem adequadamente os maravilhosos lances. Nem de ver as imagens dos gols na televisão do lugar do gandula. Mas quero falar do arqui-inimigo dos alviverdes paranaenses.
Num futebol cada vez mais forte, de grandes lances milionários, com enormes investimentos, supera-se o Clube Atlético Paranaense. Não que sua diretoria seja perfeita. Aliás, longe disso, comete falhas grotescas. Afinal, ninguém esquece que tão somente a diretoria desse clube não botou fé no time o suficiente para erguer aquela arquibancada que deixaria o tesouro rubro-negro digno de uma final de Libertadores da América. E mesmo assim, o time conquistou a segunda colocação, perdendo para o clube que seria, nada menos, que o campeão do mundo. Não nos esqueçamos também que no plantel de conquistas deles, essa participação na Libertadores se deu após um honroso segundo lugar no campeonato brasileiro, deixando para trás e muito o campeão Santos. E é consenso, para o desespero de meus compatriotas da nação coxa branca, que o Atlético só não ficou melhor no Brasileirão do ao passado justamente por conta dessa fantástica campanha na Libertadores.
Clube de verdade é assim. Sabe aliar boa organização, acertados investimentos, e mimar bem a torcida com estádios, títulos, Lothär Matheus, boas colocações e grandes voltas por cima depois de sacudir a poeira. Se eu fosse atleticano, e Deus me livre de ser um dia, aplaudiria e muito a turma do senhor Giovanni Gionédis. Afinal, essa corja conseguiu o que nenhum coxa irá gostar de admitir: fazer com que o Atlético seja melhor que o coxa em quase tudo.
Ósculos e amplexos, para tão somente quem não aplaude Giovanni Gionédis.
A velha e boa cozinha de Michael Genofre migrou para o Blogger! Sempre uma alquimia de coisas e mais coisas, com nexo ou não!
31 janeiro 2006
Papo de Cozinha - 30/01/2006
Na fulô, ou na filó! Papo de cozinha again! Demorei um pouco para atualizar por conta de uma intoxicaçãozinha alimentar básica. Mas tudo bem agora. E olhem só: o touro foi pra galera! Cansado daquela vida de tourada. Não agüentando mais chifrar o toureiro, o bichano resolveu pular na área VIP da arena e meteu os cornos no povão. Depois dizem que só eu tenho ódio de classe! No ano do cachorro na China, deu touro na cabeça! E por falar em China, cientista afirma que um chinês chegou no Brasil antes de Cabral. Vingança chinesa pelo que viria ocorrer com Macau? E minha campanha “como é bom ser brasileiro” ficaria como? Imagine só que gosto horrível ia ter nossa feijoada! Não, eu quero meu Brasil devolta!
Prenúncios do fim do mundo: ADAP perde a invencibilidade, mas continua líder do paranaense; as câmeras de TV continuam disputando lugar com o gandula; Hamas faz esmagadora maioria no parlamento palestino; e Toninho Malvadeza continua defendendo que político coroné tem que ir pra vala rasa. O mundo vai acabar! Mas por falar onde o mundo vai parar, que coisa aquela história do bebê num saco plástico à deriva no rio! Aquela criança nasceu novamente. E sem desculpas esfarrapadas ou sem exagero da imprensa, mas que a história é impactante é. Fico pensando, além da pressão social, da loucura da mãe, enfim, das circunstâncias, o que leva uma pessoa a se livrar de um filho igual àqueles que maldosamente se livram dos gatos que não consegue criar em casa? Uma crônica sobre o assunto ainda irá sair, com certeza.
Depois do sucesso “onde está o Wally”, surgiu no meio político a pergunta: “Onde está Janene”? O deputado conterrâneo do PP estava desaparecido há mais de cem dias da câmara dos deputados. A Globo diz ter o localizado em Caiobá, mas há quem duvide. Está então lançado o concurso: “Descubra onde está Janene e ganhe uma banana”. As melhores idéias serão postadas aqui no meu blog. Por enquanto vai a minha: - Na Ilha do Mel segurando-a para que não se divida de vez.
Por hoje é só. Para quem leu até aqui: terminou! Ósculos e amplexos. E tratem de comentar, senão irão se casar com alguém com 200 quilos e com a cara do Amaral.
Prenúncios do fim do mundo: ADAP perde a invencibilidade, mas continua líder do paranaense; as câmeras de TV continuam disputando lugar com o gandula; Hamas faz esmagadora maioria no parlamento palestino; e Toninho Malvadeza continua defendendo que político coroné tem que ir pra vala rasa. O mundo vai acabar! Mas por falar onde o mundo vai parar, que coisa aquela história do bebê num saco plástico à deriva no rio! Aquela criança nasceu novamente. E sem desculpas esfarrapadas ou sem exagero da imprensa, mas que a história é impactante é. Fico pensando, além da pressão social, da loucura da mãe, enfim, das circunstâncias, o que leva uma pessoa a se livrar de um filho igual àqueles que maldosamente se livram dos gatos que não consegue criar em casa? Uma crônica sobre o assunto ainda irá sair, com certeza.
Depois do sucesso “onde está o Wally”, surgiu no meio político a pergunta: “Onde está Janene”? O deputado conterrâneo do PP estava desaparecido há mais de cem dias da câmara dos deputados. A Globo diz ter o localizado em Caiobá, mas há quem duvide. Está então lançado o concurso: “Descubra onde está Janene e ganhe uma banana”. As melhores idéias serão postadas aqui no meu blog. Por enquanto vai a minha: - Na Ilha do Mel segurando-a para que não se divida de vez.
Por hoje é só. Para quem leu até aqui: terminou! Ósculos e amplexos. E tratem de comentar, senão irão se casar com alguém com 200 quilos e com a cara do Amaral.
26 janeiro 2006
Basquete X Streetball
Fãs desse novo esporte, se é que dá para se chamar de esporte, que me perdoem: streetball, ou vulgarmente street, pode ser qualquer coisa, menos basquete. Não dá para chamar aquilo só por usar “equipamentos” do basquete (bola e tabela). E, longe de ser saudosista, inclusive sou uma pessoa que, por mim, e por muitos, busca as inovações, pois acredito que se a humanidade e o mundo está em constante transformação, as novidades são parte fundamentais de nossa própria existência. Mas não consigo enxergar nesse entretenimento o esporte que tanto me cativou desde criança e que jogo até os dias de hoje.
Basquete é, essencialmente, sinônimo de coletividade. Inevitavelmente vence aquela equipe que possui a melhor evolução em quadra em todos os fundamentos possíveis, principalmente defesa, ataque e contra-ataque. É o jogo tático aliado à habilidade. Quando você vai defender, não defende o adversário, mas sim a sua cesta, sua alma em jogo, em comparação, o rei do xadrez. Nada é mais importante que defender a sua cesta, e você contribui com seus compatriotas da nação time deslocando o adversário para uma condição desfavorável, atrapalha seu progresso, mina suas artimanhas, ocupa seu espaço, e, se mesmo assim ele conseguir te sobrepujar, que seja em condição tão peculiar que a finalização, o ponto, seja impedido pelo erro. Quando há ataque do adversário, os bravos guerreiros da defesa estão fazendo o mesmo, defendendo. Todo o time na mesma batalha, na defesa da sua alma em jogo: a cesta. Logo após recuperada a bola, o time muda de função, e em questão de segundo, os gladiadores da defesa estão agora em alma e carga total rumo ao ataque. Todos são ataque nesse momento. A bola percorre de mão em mão, de jogador em jogador, tal e qual a posição do time melhor favoreça o lance exato, a conversão dos pontos. E, se o erro acontecer, há uma batalha cruel pelo rebote. A decisão de quem mandará no coração da partida ao alto e sem dono. O basquete é, antes de tudo, uma paixão pelo espírito coletivo e a soma das habilidades dos jogadores de um mesmo time.
Já o Street, caros amigos, não é nada disso. A cesta é mero detalhe, uma espécie de prêmio pela jogada. Não há jogada bela no street pela simples beleza técnica ou tática, mas sim pelo total desprezo ao adversário e ao próprio companheiro de equipe. Bolas simuladas, sem nenhuma objetividade, rumo ao rosto do adversário tem igual plástica nesse jogo que aquele suado ponto do basquete de verdade, onde houve habilidade e superação de um time inteiro e mais aquela alma em jogo. No street, defende-se o adversário e não a cesta. O adversário não pode fazer estripulias em quadra mais do que você, essa é no fim das contas o sentido do street. Para que regras então? Mãos atrapalhadas, rodopios desnecessários, bolas escondidas dentro dos calções ou camisa, enfim, tudo é feio e nada objetivo. E, quem ganha o jogo não é aquele que melhor se superou, nem tão pouco o que mais obteve sucesso nos fundamentos, mas sim aquele que melhor soube fazer malabares ou micagens com o adversário. Admiro os malabaristas, e como não tenho a menor vocação para essa árdua habilidade e que exige incessantes horas de treino, quando os vejo, geralmente no circo, aplaudo com fervor e alegria. Mas, considerar malabarismo mais importante que tudo justamente em um esporte que o objetivo não é o malabarismo, mas a cesta, ou é um outro esporte, ou então é um crime contra aqueles que o levam a sério. E esporte nenhum considera o desrespeito com os colegas e adversários algo louvável, e justamente por isso que afirmo: não sei se streetball é esporte, mas não é, definitivamente, basquete!
Basquete é, essencialmente, sinônimo de coletividade. Inevitavelmente vence aquela equipe que possui a melhor evolução em quadra em todos os fundamentos possíveis, principalmente defesa, ataque e contra-ataque. É o jogo tático aliado à habilidade. Quando você vai defender, não defende o adversário, mas sim a sua cesta, sua alma em jogo, em comparação, o rei do xadrez. Nada é mais importante que defender a sua cesta, e você contribui com seus compatriotas da nação time deslocando o adversário para uma condição desfavorável, atrapalha seu progresso, mina suas artimanhas, ocupa seu espaço, e, se mesmo assim ele conseguir te sobrepujar, que seja em condição tão peculiar que a finalização, o ponto, seja impedido pelo erro. Quando há ataque do adversário, os bravos guerreiros da defesa estão fazendo o mesmo, defendendo. Todo o time na mesma batalha, na defesa da sua alma em jogo: a cesta. Logo após recuperada a bola, o time muda de função, e em questão de segundo, os gladiadores da defesa estão agora em alma e carga total rumo ao ataque. Todos são ataque nesse momento. A bola percorre de mão em mão, de jogador em jogador, tal e qual a posição do time melhor favoreça o lance exato, a conversão dos pontos. E, se o erro acontecer, há uma batalha cruel pelo rebote. A decisão de quem mandará no coração da partida ao alto e sem dono. O basquete é, antes de tudo, uma paixão pelo espírito coletivo e a soma das habilidades dos jogadores de um mesmo time.
Já o Street, caros amigos, não é nada disso. A cesta é mero detalhe, uma espécie de prêmio pela jogada. Não há jogada bela no street pela simples beleza técnica ou tática, mas sim pelo total desprezo ao adversário e ao próprio companheiro de equipe. Bolas simuladas, sem nenhuma objetividade, rumo ao rosto do adversário tem igual plástica nesse jogo que aquele suado ponto do basquete de verdade, onde houve habilidade e superação de um time inteiro e mais aquela alma em jogo. No street, defende-se o adversário e não a cesta. O adversário não pode fazer estripulias em quadra mais do que você, essa é no fim das contas o sentido do street. Para que regras então? Mãos atrapalhadas, rodopios desnecessários, bolas escondidas dentro dos calções ou camisa, enfim, tudo é feio e nada objetivo. E, quem ganha o jogo não é aquele que melhor se superou, nem tão pouco o que mais obteve sucesso nos fundamentos, mas sim aquele que melhor soube fazer malabares ou micagens com o adversário. Admiro os malabaristas, e como não tenho a menor vocação para essa árdua habilidade e que exige incessantes horas de treino, quando os vejo, geralmente no circo, aplaudo com fervor e alegria. Mas, considerar malabarismo mais importante que tudo justamente em um esporte que o objetivo não é o malabarismo, mas a cesta, ou é um outro esporte, ou então é um crime contra aqueles que o levam a sério. E esporte nenhum considera o desrespeito com os colegas e adversários algo louvável, e justamente por isso que afirmo: não sei se streetball é esporte, mas não é, definitivamente, basquete!
24 janeiro 2006
Papo de cozinha - 24/01/2006
Na fulô, ou na filó! Papo de cozinha agian! E deu Dan-Dan na eliminação do BBB6! E a pergunta que não quer calar continua: E daí? Aliás, por falar em Big Brother, que saudades da Pink. Hoje, quando apareceram as famílias dos “emparedados”, lembrei daquela fatídica cena da Pink, do BBB5, quando ela mandou um beijo pro pai, pra mãe, e para todos aqueles que ela não conhecia mas que estavam ali. A sinceridade realmente é artigo de luxo para algumas pessoas! E o que o Dan-Dan quis dizer na saída quando soltou um “falou, aloprados”? Era uma despedida para os de dentro ou para os de fora? E por falar em emparedados, como a televisão está dando destaque para o caso Renata. Qualquer canal da telinha aparece a história da estagiária que mandou matar suas colegas para garantir a vaga e, de quebra, o chefe. Lembra-se quando alguém não passa por muito pouco em um concurso e vêm logo o infeliz comentário: “é só matar os intermediários que eu assumo o lugar”. Definitivamente, um psicótico só se diferencia na multidão pela coragem de realizar o que todo mundo já pensou em fazer pelo menos um dia.
Campanha “como é bom ser brasileiro”, a missão. Um dos estandes no Fórum Econômico Mundial será inteiramente dedicado para a culinária brasileira. Um dos quitutes mais apreciados é o brigadeiro! E sabem o custo da bolotinha em Davos? Dez EUROS cada! Aproximadamente R$27,00 cada! Calcule quantos brigadeirinhos você pode fazer aqui no Brasil comprando esse valor nos ingredientes. E como só os figurões do mundo do grande capital irá saboreá-los, desejo a eles uma grande indigestão. Já em Caracas, o Fórum Social Mundial terá um evento paralelo: o Fórum Anti-Chavez. E, obviamente que não terá sucesso algum, pouquíssimas pessoas, nenhum assunto realmente de interesse dos trabalhadores, mas que ocupará um espaço enorme quase de maior concorrência em relação ao evento. Tudo isso graças aos maravilhosos meios de (des)informação. Mas, vendo isso, lembrei dos inúmeros tópicos no ORKUT onde, por exemplo, pessoas de péssimo gosto e nada de melhor para fazer, invadem comunidades de fãs de alguém para falar mal desse. Ou ainda, aquela única pessoa que você não convidou para a sua festa e é justamente ela a que aparece primeiro. Espírito de porco existe, e em qualquer lugar podemos encontrar com um deles.
Agora, um parêntese na avaliação ou no deboche. Gostaria aqui de prestar solidariedade às famílias dos estudantes da UFMG que faleceram quando iam para o Fórum Social Mundial. Até gostaria que o bom humor, o trocadilho fácil com o nome do local do acidente (Curva de la cura, Peru) pudesse externar a revolta ou mesmo resolver por um segundo a perda das famílias desses estudantes. O prazer da aventura mais a delícia de se vivenciar um momento histórico de ir de ônibus de Belo Horizonte à Caracas, deu lugar a um trágico momento. De quem é a culpa nesse momento é algo que pouco importa agora. Mas, fica o elogio à todos e todas que não se deixarão abalar pela perda desses estudantes e continuarão acreditando que um novo mundo é possível, e será socialista. Espero que o DCE da UFMG apure o quanto antes, junto com o Itamaraty, todos os dados relevantes nesse acidente e que os corpos possam voltar a nosso querido e amado país sem onerar ainda mais as famílias destes. Estudantes mineiros, falecidos no Peru, indo ao FSM: presentes!
Ósculos e amplexos!
Campanha “como é bom ser brasileiro”, a missão. Um dos estandes no Fórum Econômico Mundial será inteiramente dedicado para a culinária brasileira. Um dos quitutes mais apreciados é o brigadeiro! E sabem o custo da bolotinha em Davos? Dez EUROS cada! Aproximadamente R$27,00 cada! Calcule quantos brigadeirinhos você pode fazer aqui no Brasil comprando esse valor nos ingredientes. E como só os figurões do mundo do grande capital irá saboreá-los, desejo a eles uma grande indigestão. Já em Caracas, o Fórum Social Mundial terá um evento paralelo: o Fórum Anti-Chavez. E, obviamente que não terá sucesso algum, pouquíssimas pessoas, nenhum assunto realmente de interesse dos trabalhadores, mas que ocupará um espaço enorme quase de maior concorrência em relação ao evento. Tudo isso graças aos maravilhosos meios de (des)informação. Mas, vendo isso, lembrei dos inúmeros tópicos no ORKUT onde, por exemplo, pessoas de péssimo gosto e nada de melhor para fazer, invadem comunidades de fãs de alguém para falar mal desse. Ou ainda, aquela única pessoa que você não convidou para a sua festa e é justamente ela a que aparece primeiro. Espírito de porco existe, e em qualquer lugar podemos encontrar com um deles.
Agora, um parêntese na avaliação ou no deboche. Gostaria aqui de prestar solidariedade às famílias dos estudantes da UFMG que faleceram quando iam para o Fórum Social Mundial. Até gostaria que o bom humor, o trocadilho fácil com o nome do local do acidente (Curva de la cura, Peru) pudesse externar a revolta ou mesmo resolver por um segundo a perda das famílias desses estudantes. O prazer da aventura mais a delícia de se vivenciar um momento histórico de ir de ônibus de Belo Horizonte à Caracas, deu lugar a um trágico momento. De quem é a culpa nesse momento é algo que pouco importa agora. Mas, fica o elogio à todos e todas que não se deixarão abalar pela perda desses estudantes e continuarão acreditando que um novo mundo é possível, e será socialista. Espero que o DCE da UFMG apure o quanto antes, junto com o Itamaraty, todos os dados relevantes nesse acidente e que os corpos possam voltar a nosso querido e amado país sem onerar ainda mais as famílias destes. Estudantes mineiros, falecidos no Peru, indo ao FSM: presentes!
Ósculos e amplexos!
Papo de Cozinha - 23/01/2006
Na fulô, ou na filó! Papo de cozinha again. E atenção para o maior best-seller de todo o próximo milênio e será lançado com um sucesso de fazer inveja a Bíblia, Corão, Harry Potter e toda a coleção de Paulo Coelho: “El diario del Chavo del 8”! Isso mesmo, Chaves, Chiquinha, Madruga, Bruxa do 71, Kiko, e todos os outros personagens num livro de memória de Roberto Bolaños. Mas, o livro não será publicado em português ainda. Quem sabe alguma editora não acaba investindo para o deleite de milhões de brasileiros, ou ainda, o grupo Silvio Santos não aposta na jogada. Na dúvida, tentarei reservar o meu em espanhol mesmo. E por falar em lançamentos de sucesso, como está difícil de mandar um brasileiro literalmente para o espaço. A nave Soyus TMA-8, que levará o brasuca Marcos Pontes para uma deliciosa viagem de seis meses ao redor da terra pelo lado de fora, teve mais um troço e vai atrasar em pelo menos mais uma semana seu lançamento. Motivo: os equipamentos não estavam funcionando direito. Se nem com um brasileiro para dar um jeitinho no bendito, é bom que fique mais alguns dias em solo mesmo.
Hoje o prêmio “Gabba, gabba, hey” não vai para o NYT, mas outro jornaleco tão ruim, ou mesmo pior: Gazeta do Povo. Com tanta coisa para comentar sobre a vitória de Bachelet no Chile, com tanto para se avaliar sobre sua história política, enfim, com até mesmo o assombro de compreender o que significa uma socialista, ainda que com uma aliança mais complicada do que a que elegeu Lula, na presidência do Chile depois de Salvador Allende. A ilustre Gazeta fez uma pesquisa para saber qual seria a melhor candidata para a presidência do Brasil em dias atuais. Revelou, esse ilustre jornal, seu aspecto mais machista: o assombro de ver uma mulher no comando de um país da América do Sul. Não satisfeita, pediu desculpas às feministas não por ridícula empresa, mas por ter sido a primeira colocada na opinião dos entrevistados a opção “ninguém” (29%). Deveria sim pedir desculpas por fazer uma pesquisa tão vazia de conteúdo, tão machista e de muito mau gosto. As outras colocadas foram as seguintes: Heloísa Helena (29%), mas com 40 votos a menos que a opção “ninguém”; Dilma Rousseff (8%) e Roseana Sarney (6%).
E por falar em bizarrices, mais uma que me deixou pasmo! Paulo Maluf, depois de tudo, anuncia que irá se candidatar esse ano. Só não sabe ainda para quê. Tenho algumas sugestões: porteiro da cela 45 da penitenciária de São Paulo; experimento científico da estação espacial, preferencialmente para saber quanto tempo um ser suporta o vácuo; boneco de treinamento de curso de medicina; e tantas outras. Para vice? Beira-mar, é claro. Mas o que mais me impressiona, mesmo, é que o senhor “roubo, mas faço” pode ser eleito! Genial, classe média do meu Brasil varonil, genial.
Perguntinha para pensar no banheiro: Qual será a explicação para abaixarmos o som do carro quando tentamos localizar um nome de rua? Bom, por hoje é só! Para quem leu até aqui: terminou! Comente, senão terás câimbra no dedão do pé quando for se espreguiçar ao acordar. Ósculos e amplexos.
Hoje o prêmio “Gabba, gabba, hey” não vai para o NYT, mas outro jornaleco tão ruim, ou mesmo pior: Gazeta do Povo. Com tanta coisa para comentar sobre a vitória de Bachelet no Chile, com tanto para se avaliar sobre sua história política, enfim, com até mesmo o assombro de compreender o que significa uma socialista, ainda que com uma aliança mais complicada do que a que elegeu Lula, na presidência do Chile depois de Salvador Allende. A ilustre Gazeta fez uma pesquisa para saber qual seria a melhor candidata para a presidência do Brasil em dias atuais. Revelou, esse ilustre jornal, seu aspecto mais machista: o assombro de ver uma mulher no comando de um país da América do Sul. Não satisfeita, pediu desculpas às feministas não por ridícula empresa, mas por ter sido a primeira colocada na opinião dos entrevistados a opção “ninguém” (29%). Deveria sim pedir desculpas por fazer uma pesquisa tão vazia de conteúdo, tão machista e de muito mau gosto. As outras colocadas foram as seguintes: Heloísa Helena (29%), mas com 40 votos a menos que a opção “ninguém”; Dilma Rousseff (8%) e Roseana Sarney (6%).
E por falar em bizarrices, mais uma que me deixou pasmo! Paulo Maluf, depois de tudo, anuncia que irá se candidatar esse ano. Só não sabe ainda para quê. Tenho algumas sugestões: porteiro da cela 45 da penitenciária de São Paulo; experimento científico da estação espacial, preferencialmente para saber quanto tempo um ser suporta o vácuo; boneco de treinamento de curso de medicina; e tantas outras. Para vice? Beira-mar, é claro. Mas o que mais me impressiona, mesmo, é que o senhor “roubo, mas faço” pode ser eleito! Genial, classe média do meu Brasil varonil, genial.
Perguntinha para pensar no banheiro: Qual será a explicação para abaixarmos o som do carro quando tentamos localizar um nome de rua? Bom, por hoje é só! Para quem leu até aqui: terminou! Comente, senão terás câimbra no dedão do pé quando for se espreguiçar ao acordar. Ósculos e amplexos.
23 janeiro 2006
Papo de Cozinha - 22/01/2006
Na fulô, ou na filó! Papo de cozinha again! Prenúncios do fim do mundo: Le Monde Diplomatic e Radio France Internacional elogiam a democracia sul-americana; Brasil enfrenta o bloqueio “branco” de Bush à Venezuela; e o ADAP vence, com um passe da lesma do Peabiru, e continua líder do paranaense com a fabulosa marca de 4 jogos e 4 vitórias. O mundo vai mesmo acabar! E por falar em futebol, que horror está esse campeonato. Meu time continua uma bolacha de água e sal e com muito sufoco empata com o Paraná Clube; o Atlético perde para o Beltrão e acumula sua segunda derrota; e a televisão fica lá, gravando nada, pois está disputando espaço com o gandula! Vale ainda aquela máxima: regra número um para o futebol paranaense deveria ser “todo cartola deveria ter vergonha na cara”. Já migrei para o futebol americano! Aliás, que maravilha de domingo foi esse para a bola oval. Pittsburgh Steelers irá fazer a final do Superbowl contra o Seattle Seahawks. Destaque para o lado do Steelers ao cabeludão do Troy Polamano, convocadíssimo para a defesa do AFC no PROBOWL; e do lado do Seahawks o Matt Hasselbeck, que jogou uma partida belíssima e também confirmadíssimo no time do NFC. Para quem gosta, um colírio para quem gosta da bola oval.
E vou lançar a campanha “como é bom ser brasileiro”. Como é bom ter moral de chegar num aeroporto internacional cantando a plenos pulmões: “Pentacampeão”! E além disso, viram o quanto os novaiorquinos tiveram que desembolsar para ver os Stones no Madson Square Garden? 400 dólares! Fazendo as contas em reais tupiniquins, quase mil pilas! E, nós, brasileiros, teremos isso na faixa, na praia de Copacabana. Como é bom ser brasileiro! Aliás, os críticos de plantão do pavoroso The New York Times escolheram esse o melhor show dos últimos 25 anos. Pausa, momento de reflexão! Quando eu fui no show dos Stones no Pacaembu, há muitos anos atrás, na turnê Voodoo Loungue, o mesmo jornaleco disse que aquele foi o melhor show de todos os tempos dos Stones. E, obviamente, eu acreditei, pois foi bom mesmo. E antes que me emplaquem o prêmio ancião esquecido, eu não fui nesse show com apenas 2 aninhos de idade. Francamente NYT, francamente. Venda, mas não babe tanto!
Moralez em La Paz, Cavaco em Lisboa! E há quem diga que somos terceiro mundo! Huá! (Desculpem-me, mas ainda estou impressionado com a América Latina). E por falar em figuras. Em São Paulo, o prefeito Serra resolveu fazer uma média na inauguração de um hospital e deixou ser consultado, para as fotos, claro. Mas uma junta médica e de enfermagem necessitaram de três tentativas, pois não tinha jeito de achar o pulso dele. Gente, tá confirmado: Serra é mesmo um vampiro! Mais hilário que isso, só mesmo a comemoração de 500 anos da guarda com a roupa mais Style de todos os tempos. Desenhada por Michelângelo, batizada como grife “Guarda Suíça” e aprovada pelo Papa da época. Bibas do São Paulo Fashion Week, morram de inveja, a tendência (com o “ê” carregado no sotaque paulistano, hehe) é o que se eterniza!
Por hoje é só! E para quem leu até aqui: terminou! Comentem, senão sua próxima fantasia no carnaval será a de pierrô à Guarda Suíça!
E vou lançar a campanha “como é bom ser brasileiro”. Como é bom ter moral de chegar num aeroporto internacional cantando a plenos pulmões: “Pentacampeão”! E além disso, viram o quanto os novaiorquinos tiveram que desembolsar para ver os Stones no Madson Square Garden? 400 dólares! Fazendo as contas em reais tupiniquins, quase mil pilas! E, nós, brasileiros, teremos isso na faixa, na praia de Copacabana. Como é bom ser brasileiro! Aliás, os críticos de plantão do pavoroso The New York Times escolheram esse o melhor show dos últimos 25 anos. Pausa, momento de reflexão! Quando eu fui no show dos Stones no Pacaembu, há muitos anos atrás, na turnê Voodoo Loungue, o mesmo jornaleco disse que aquele foi o melhor show de todos os tempos dos Stones. E, obviamente, eu acreditei, pois foi bom mesmo. E antes que me emplaquem o prêmio ancião esquecido, eu não fui nesse show com apenas 2 aninhos de idade. Francamente NYT, francamente. Venda, mas não babe tanto!
Moralez em La Paz, Cavaco em Lisboa! E há quem diga que somos terceiro mundo! Huá! (Desculpem-me, mas ainda estou impressionado com a América Latina). E por falar em figuras. Em São Paulo, o prefeito Serra resolveu fazer uma média na inauguração de um hospital e deixou ser consultado, para as fotos, claro. Mas uma junta médica e de enfermagem necessitaram de três tentativas, pois não tinha jeito de achar o pulso dele. Gente, tá confirmado: Serra é mesmo um vampiro! Mais hilário que isso, só mesmo a comemoração de 500 anos da guarda com a roupa mais Style de todos os tempos. Desenhada por Michelângelo, batizada como grife “Guarda Suíça” e aprovada pelo Papa da época. Bibas do São Paulo Fashion Week, morram de inveja, a tendência (com o “ê” carregado no sotaque paulistano, hehe) é o que se eterniza!
Por hoje é só! E para quem leu até aqui: terminou! Comentem, senão sua próxima fantasia no carnaval será a de pierrô à Guarda Suíça!
21 janeiro 2006
Papo de Cozinha - 20/01/2006
Na fulô, ou na filó! Papo de cozinha again! E será que Willian Bonner tem razão? Será mesmo que o telespectador classe média do Jornal Nacional é meio Homer Simpson? Vejamos: segundo Bonner, esse tipo de telespectador tem dificuldades com notícias mais complexas e com o quebra-cabeça que é o jogo do poder em Brasília. Mas para bom entendedor, creio que o telespectador não seja meio, mas sim completamente Homer! Nada virtuoso, nada admirável, medíocre, burro e completamente levado ao dissabor do que a mídia vomita em sua verborragia interminável. Mas, no fundo, temos que concordar com o próprio senhor Simpson quando ele diz: “ou assistimos isso, ou morreremos sem saber o final da história”.
E por falar em telespectador, eu que me considero um tevêmaníaco, cometi o ledo engano de assistir ao programa “Saia Justa”. Pior, acessar o blog da Piovani. Minha querida irmã, recém bem vinda em terras de Pindorama, depois de um longo exílio nas terras de Goethe, sempre me dizia o seguinte: há três tipos de pessoas, a elegante, a chique e a fresca! Piovani faz um adendo a esse pensamento, há também a que se esforça em ser chique sem ser burra. Ela, Piovani, consegue com muita tranqüilidade ser chique e, boa atriz como é, interpretar uma certa intelectualidade. Bom, mas vamos ao blog de Piovani. Ela diz ter terminado o romance “Cem anos de solidão” e se sente saudosa com o amigo que durou seis meses em sua cabeceira. Espera um pouco, está certo que livro de cabeceira a gente lê um tantinho por dia, mas, se calcularmos as aproximadamente 384 páginas, dá cerca de duas páginas por dia! Eita mulher enrolada para romances! E quanto à sensação de saudades, de despedir de um amigo que nos fez tão boa companhia durante tanto tempo, só digo uma coisa: parabéns, descobriu um dos inúmeros prazeres da leitura. Dá-lhe Piovani!
Mais uma ignóbil matéria de The New York Times! Gente, realmente estou ficando fã desse jornaleco. Como pode um dos jornais diários mais lidos do mundo ser tão ruim! Lembram daquela matéria mentirosa que fizeram do presidente Lula, onde pegaram uma foto dele na Oktoberfest e tascaram “Presidente tem sérios problemas com álcool e preocupa brasileiros?” Bom, só com isso podemos ter uma idéia da “qualidade” de suas matérias. Mas agora foram bem além, na coluna de crítica musical elegeram o novo CD de Madonna como a melhor produção para 2006. Motivo: é o CD mais gay em toda essa década. O que será que quiseram dizer com isso? I Love The New York Times. Para eles, um efusivo prêmio “Gabba, Gabba, Hey!”.
Bom, é isso! Para quem leu até aqui: terminou! Comentem, senão o Bozo estará ao seu lado quando você acordar pela manhã! Ósculos e amplexos.
PS* E como hoje é sábado, sugestão para sua Playlist: (pop de qualidade para hoje).
Stereophonics – “Dakota”.
Echo and the Bunnyman – “Bring on the dancing horses”.
INXS – “Suicide blonde”.
Chris Isaak - “Baby Did a bad bad thing”.
E, se conseguirem, o clipe “Walk On”, versão 2, gravado no Rio de Janeiro pelo U2.
E por falar em telespectador, eu que me considero um tevêmaníaco, cometi o ledo engano de assistir ao programa “Saia Justa”. Pior, acessar o blog da Piovani. Minha querida irmã, recém bem vinda em terras de Pindorama, depois de um longo exílio nas terras de Goethe, sempre me dizia o seguinte: há três tipos de pessoas, a elegante, a chique e a fresca! Piovani faz um adendo a esse pensamento, há também a que se esforça em ser chique sem ser burra. Ela, Piovani, consegue com muita tranqüilidade ser chique e, boa atriz como é, interpretar uma certa intelectualidade. Bom, mas vamos ao blog de Piovani. Ela diz ter terminado o romance “Cem anos de solidão” e se sente saudosa com o amigo que durou seis meses em sua cabeceira. Espera um pouco, está certo que livro de cabeceira a gente lê um tantinho por dia, mas, se calcularmos as aproximadamente 384 páginas, dá cerca de duas páginas por dia! Eita mulher enrolada para romances! E quanto à sensação de saudades, de despedir de um amigo que nos fez tão boa companhia durante tanto tempo, só digo uma coisa: parabéns, descobriu um dos inúmeros prazeres da leitura. Dá-lhe Piovani!
Mais uma ignóbil matéria de The New York Times! Gente, realmente estou ficando fã desse jornaleco. Como pode um dos jornais diários mais lidos do mundo ser tão ruim! Lembram daquela matéria mentirosa que fizeram do presidente Lula, onde pegaram uma foto dele na Oktoberfest e tascaram “Presidente tem sérios problemas com álcool e preocupa brasileiros?” Bom, só com isso podemos ter uma idéia da “qualidade” de suas matérias. Mas agora foram bem além, na coluna de crítica musical elegeram o novo CD de Madonna como a melhor produção para 2006. Motivo: é o CD mais gay em toda essa década. O que será que quiseram dizer com isso? I Love The New York Times. Para eles, um efusivo prêmio “Gabba, Gabba, Hey!”.
Bom, é isso! Para quem leu até aqui: terminou! Comentem, senão o Bozo estará ao seu lado quando você acordar pela manhã! Ósculos e amplexos.
PS* E como hoje é sábado, sugestão para sua Playlist: (pop de qualidade para hoje).
Stereophonics – “Dakota”.
Echo and the Bunnyman – “Bring on the dancing horses”.
INXS – “Suicide blonde”.
Chris Isaak - “Baby Did a bad bad thing”.
E, se conseguirem, o clipe “Walk On”, versão 2, gravado no Rio de Janeiro pelo U2.
Como eu abordaria os primeiros anos desse milênio?
Se eu fosse fazer uma análise dos primeiros cinco anos de novo milênio, como eu abordaria? Começaria em me desdobrar sobre a terrível perda da busca de um todo que complemente e a nova busca interminável, compulsiva e consumista da fé nos pedacinhos. Perderia-me nessa incrível situação em que o Ser chegou, do aumento substancial daqueles que possuem o poder de selecionar livremente e com muito mais facilidade o que comer no mundo da informação, da comunicação, e este simplesmente continuar nos velhos hábitos de ruminar a eterna alfafa outrora mastigada por Redes Globos espalhadas por todo o mundo. Desses seres que estufam o peito para se orgulhar de toda a sua imbecilidade. De continuar acreditando em super-homem e, dessa forma, culpar aquele representante ou aquele outro por ainda não ter salvado o mundo, e assim, vai para a cama com a sensação do dever cumprido. Como diria Raul Seixas: “convence as paredes do quarto e dorme tranqüilo, mesmo sabendo, no fundo do peito, que não era nada daquilo”. E, já no quinto ano do novo milênio, ainda somos nada daquilo.
Depois, creio eu, continuaria no caminho do entretenimento. Daquilo que consegue fazer com que nos sintamos fora, por um instante, desse mundo bruto e mal lapidado pelas mãos dos gananciosos. Pois, nesse mundo absurdo, a moral é cristã, mas a verdade é daqueles que podem comprar o direito de proferi-las. Esses, quiçá não herdem o reino dos céus, senão era o que faltava, espremem nossos cérebros impondo o que devemos crer ser o entretenimento ideal. De um lado, o entretenimento baseado na banalidade, uma espécie de mea culpa por anos e mais anos de sexualidade reprimida. E haja bundas para serem mostradas. E, por outro lado, a depressão juvenil vendida nas boutiques e vitrines desde as lojas do Soho novaiorquino às prateleiras do Shopping Total curitibano. Tanto faz se é funk, rock, pop, metal, lock; vendendo é o que importa. E, quando todos estiverem fartos desse entretenimento, convencem e continuarão convencendo que isso é cultura, que isso é o que nos representa. E, exaustos de sermos eternas camisetas de banda numa propaganda de refrigerante, voltaremos ao servil trabalho alienante como enquanto exemplos de trabalhadores alienados. E, ao ver aquele velho adolescente dizendo que não gosta mais de uma determinada banda por ela ter se tornado comercial, chorarei pela sua alienação, não mais rirei, portanto, da sua cegueira.
Por fim, daria por conta que esses primeiros cinco anos de terceiro milênio não são um começo de era. Mas talvez o início de um fim, um interregno entre a mordaça e a língua que rasga. Entre o silêncio e a fulminante trombada. Então, do fundo do meu coração, um feliz 2006, por favor!
PS* Quebrando um pouco o clima deprê, mas que tive que escrever essas letras acima, lembrei da sugestão de Ozzy Ozbourne: "vejam ou conheçam Velvet Revolver. Até que é boazinha, mas porra, tem o Slash!" (sic; mas originalmente em inglês, obviamente).
Ósculos e amplexos. E até daqui a pouco, com a conversa de cozinha. Já pus a erva na cuia para que comecemos o quanto antes. Terminou! Comente, senão acordará todos os dias puto com o mundo.
Depois, creio eu, continuaria no caminho do entretenimento. Daquilo que consegue fazer com que nos sintamos fora, por um instante, desse mundo bruto e mal lapidado pelas mãos dos gananciosos. Pois, nesse mundo absurdo, a moral é cristã, mas a verdade é daqueles que podem comprar o direito de proferi-las. Esses, quiçá não herdem o reino dos céus, senão era o que faltava, espremem nossos cérebros impondo o que devemos crer ser o entretenimento ideal. De um lado, o entretenimento baseado na banalidade, uma espécie de mea culpa por anos e mais anos de sexualidade reprimida. E haja bundas para serem mostradas. E, por outro lado, a depressão juvenil vendida nas boutiques e vitrines desde as lojas do Soho novaiorquino às prateleiras do Shopping Total curitibano. Tanto faz se é funk, rock, pop, metal, lock; vendendo é o que importa. E, quando todos estiverem fartos desse entretenimento, convencem e continuarão convencendo que isso é cultura, que isso é o que nos representa. E, exaustos de sermos eternas camisetas de banda numa propaganda de refrigerante, voltaremos ao servil trabalho alienante como enquanto exemplos de trabalhadores alienados. E, ao ver aquele velho adolescente dizendo que não gosta mais de uma determinada banda por ela ter se tornado comercial, chorarei pela sua alienação, não mais rirei, portanto, da sua cegueira.
Por fim, daria por conta que esses primeiros cinco anos de terceiro milênio não são um começo de era. Mas talvez o início de um fim, um interregno entre a mordaça e a língua que rasga. Entre o silêncio e a fulminante trombada. Então, do fundo do meu coração, um feliz 2006, por favor!
PS* Quebrando um pouco o clima deprê, mas que tive que escrever essas letras acima, lembrei da sugestão de Ozzy Ozbourne: "vejam ou conheçam Velvet Revolver. Até que é boazinha, mas porra, tem o Slash!" (sic; mas originalmente em inglês, obviamente).
Ósculos e amplexos. E até daqui a pouco, com a conversa de cozinha. Já pus a erva na cuia para que comecemos o quanto antes. Terminou! Comente, senão acordará todos os dias puto com o mundo.
20 janeiro 2006
Papo de Cozinha - 19/01/2006
Olá!
Na fulô, ou na filó! E o Orkut me sabotou novamente. Depois de eu tanto praguejar o bendito, ele resolveu me pifar de vez. Queria muito mesmo avisar @s amig@s que a Cozinha mudou de endereço, que voltou a ser Blog, e o sacana fica regulando a rosquinha! No donuts o C@#$#@%!!! Fica aqui o meu protesto. E um de meus ídolos no mundo da crônica voltou em 2006 mais mordaz do que nunca. Macaco Simão também possui um seleto grupo de temas. Fashion Week e BBB6. Que maravilha! E por falar em Macaco Simão e suas definições maravilhosas, a sua invenção “kit desgraça”, que depois virou a definição de “Reality Show”, que tão bem ele definiu primeiramente como um bando de pessoas sem nada para fazer sendo assistidas por um bando de pessoas sem nada para fazer. Já havia acrescentado a essa definição alguma pérolas como “RS é casar com uma mulher, se mudar para o apartamento dela e descobrir que ela deve dois anos de condomínio” e “RS é passar o carnaval em Curitiba e com a namorada menstruada”; agora inventou mais uma: “Reality Show é ficar preso num elevador com a Heloísa Helena”! Céus. O Kit Desgraça tá ficando cada vez mais trash.
Prenúncios do fim do mundo! Como já diria aquele personagem do Jô Soares: "Doutor, tire o tubo!" Depois de confirmar mais uma rodada do campeonato paranaense e termos o ADAP de Campo Mourão como líder; no Senado, Toninho Malvadeza, na tribuna da oposição, troca farpas com o bigodudo Mercadante, líder do governo. E vejam só o tema: Doutô Coroné Toninho acusando os outros de assassinato! O mundo vai acabar. Salve-se quem puder. E por falar em política, a Câmara dos Deputados, brilhantemente dirigida pelo camarada Aldo, vinha tão bem, tão consciente, tão cheia de gente em convocação extraordinária, aprovando importantes leis como aquela que diminui os recessos parlamentares, pisou feio na bola. Aprovaram, em convocação extraordinária, duas leis que além de polêmicas, são absurdas. A primeira é a que dá poderes sobrenaturais aos policiais, e assim eles só de olharem para a cara de um sujeito, vão poder autuar o motorista por bebedeira sem a necessidade de bafômetro. Que ótimo, no curso de adestramento de policiais agora nova matéria: como descobrir se o sujeito ingeriu 5,5 ml/L e não 7,5 ml/L. E a segunda: está proibido o castigo físico à crianças. Muito bem, agora é crime dar palmadas na pirralhada! O único problema é que esqueceram de dizer qual vai ser a pena para aquele que sentar a mão na fuça do moleque. Genial, parlamentares de meu Brasil varonil, genial!
E finalmente o ignóbil Olavo de Carvalho, em seu Blog, confessa o segredo de sua elaboração filosófica: desde sua primeira investigação filosófica, que segundo ele se deu na cama, ainda menino, durante uma terrível febre; se acostumou a ver o mundo dessa maneira “horizontada”. Que maravilha, o que eu já suspeitava agora torna-se fato narrado pelo próprio objeto de estudo: a filosofia de Olavo de Carvalho, além de só servir para dormir, é coisa de doente!
Bom, por enquanto é só. Terminou! E comentem, senão irá nascer uma batata na ponta de seu nariz! Ósculos e amplexos!
Na fulô, ou na filó! E o Orkut me sabotou novamente. Depois de eu tanto praguejar o bendito, ele resolveu me pifar de vez. Queria muito mesmo avisar @s amig@s que a Cozinha mudou de endereço, que voltou a ser Blog, e o sacana fica regulando a rosquinha! No donuts o C@#$#@%!!! Fica aqui o meu protesto. E um de meus ídolos no mundo da crônica voltou em 2006 mais mordaz do que nunca. Macaco Simão também possui um seleto grupo de temas. Fashion Week e BBB6. Que maravilha! E por falar em Macaco Simão e suas definições maravilhosas, a sua invenção “kit desgraça”, que depois virou a definição de “Reality Show”, que tão bem ele definiu primeiramente como um bando de pessoas sem nada para fazer sendo assistidas por um bando de pessoas sem nada para fazer. Já havia acrescentado a essa definição alguma pérolas como “RS é casar com uma mulher, se mudar para o apartamento dela e descobrir que ela deve dois anos de condomínio” e “RS é passar o carnaval em Curitiba e com a namorada menstruada”; agora inventou mais uma: “Reality Show é ficar preso num elevador com a Heloísa Helena”! Céus. O Kit Desgraça tá ficando cada vez mais trash.
Prenúncios do fim do mundo! Como já diria aquele personagem do Jô Soares: "Doutor, tire o tubo!" Depois de confirmar mais uma rodada do campeonato paranaense e termos o ADAP de Campo Mourão como líder; no Senado, Toninho Malvadeza, na tribuna da oposição, troca farpas com o bigodudo Mercadante, líder do governo. E vejam só o tema: Doutô Coroné Toninho acusando os outros de assassinato! O mundo vai acabar. Salve-se quem puder. E por falar em política, a Câmara dos Deputados, brilhantemente dirigida pelo camarada Aldo, vinha tão bem, tão consciente, tão cheia de gente em convocação extraordinária, aprovando importantes leis como aquela que diminui os recessos parlamentares, pisou feio na bola. Aprovaram, em convocação extraordinária, duas leis que além de polêmicas, são absurdas. A primeira é a que dá poderes sobrenaturais aos policiais, e assim eles só de olharem para a cara de um sujeito, vão poder autuar o motorista por bebedeira sem a necessidade de bafômetro. Que ótimo, no curso de adestramento de policiais agora nova matéria: como descobrir se o sujeito ingeriu 5,5 ml/L e não 7,5 ml/L. E a segunda: está proibido o castigo físico à crianças. Muito bem, agora é crime dar palmadas na pirralhada! O único problema é que esqueceram de dizer qual vai ser a pena para aquele que sentar a mão na fuça do moleque. Genial, parlamentares de meu Brasil varonil, genial!
E finalmente o ignóbil Olavo de Carvalho, em seu Blog, confessa o segredo de sua elaboração filosófica: desde sua primeira investigação filosófica, que segundo ele se deu na cama, ainda menino, durante uma terrível febre; se acostumou a ver o mundo dessa maneira “horizontada”. Que maravilha, o que eu já suspeitava agora torna-se fato narrado pelo próprio objeto de estudo: a filosofia de Olavo de Carvalho, além de só servir para dormir, é coisa de doente!
Bom, por enquanto é só. Terminou! E comentem, senão irá nascer uma batata na ponta de seu nariz! Ósculos e amplexos!
Papo de Cozinha – 18/01/2006.
Na fulô, ou na filó! Passei a adotar esse jargão à Macaco Simão em algum de meus correio-e’s, provavelmente para minha querida amiga e presidente do meu fã-clube (tão achando que eu sou pichulé? Morram de inveja, bibas! Hahaha.) Carol do maravilhoso Estado de Goiás. A segunda novidade para minha querida Cozinha é que finalmente o “Papo de Cozinha” vai ao ar. Que maravilha! Sempre quis fazer isso mas não tinha tempo. O que é essa geringonça? Bom, nada mais que um bom resumo de tudo aquilo que achei interessante nas notícias do dia e publicadas nesse blog de forma “vitaminada” com o meu comentário. Além do motivo óbvio da escolha desse nome, soma-se ainda que não há ordem de prioridade. Os assuntos irão surgindo e eu vou escrevendo.
E vejam só com o que me deparei: Sasha Cagen, editora da revista independente “To-Do List Magazine” reinventa a solteirisse. Ou melhor, dá uma nova versão. Ou ainda melhor, separa o joio do trigo. Provavelmente em mais uma daquelas maravilhosas noites de sábado sozinha em casa, ou quem sabe curtindo uma virada de ano sem companhia alguma, teve um insight com as palavras quirky (pessoas com “manias”, mas nada psicopatológico) e a palavra alone (sozinho, no sentido de solitário). Meteu ambas num liquidificador pensante e voilá: quirkyalone. Mais do que uma solteirisse convicta: um estilo todo particular de se viver. Um quirkyaloner, longe um ser amargo pela vida de solteiro, é uma pessoa que “se diverte sendo solteira”. Ou seja, não possuem aversão a relacionamentos, mas sim não faz disso uma obsessão. Pelo contrário, um parceiro ou parceira deverá fazer parte de um todo. Se não combina, troca-se de parceiro ou adia-se com esse parceiro um todo do qual ele ou ela possa ser compatível. Amigos, que sempre são trocados pela manutenção de um relacionamento sério, para os quirkyaloners jamais isso aconteceria. Afinal, amigos não são, para essas pessoas, aquelas pessoas com as quais saímos quando não há ninguém mais interessante para se fazer a mesma coisa. Mas sim, pessoas das quais são realmente fundamentais em nossas vidas. Bom, fiquei pensando seriamente sobre o assunto: seria eu uma espécie de quirkyaloner? Na dúvida, já me increvi na comunidade do Orkut sobre o assunto (e tem mais de cem pessoas já). Para quê uma vida de Bridget Jones, ou de Cirano de Bergerat, se podemos simplesmente aproveitar a nossa solteirisse?
E por falar em relacionamentos, eis que surgiu uma tendência em Nova Iorque que estou rezando com toda a minha fé para que se torne também aqui no Brasil: maioria das mulheres procuram pessoas com maneiras Intelectual Climber. O que diabos é isso? Calma, antes uma historinha. Desde a década de 70, aproximadamente, as mulheres novaiorquinas, especialmente as pioneiras no businessworkers, influenciaram e muito o mundo dos relacionamentos com a deplorável Social Climber, que significa, mais ou menos, alpinista social. Aquelas famosas mulheres que buscam parceiros que habilitem sua escalada ao seleto mundo dos Jet Set, ou melhor, dos ricos e famosos. Tinham como musa inspiradora Princesa Diana e como símbolo de ideal Jaqueline Kennedy Onassis. Pois bem, o tempo passou, o mundo mudou, a mulher galgou com muita dificuldade seu espaço, que ainda que diminuto, não admira mais tanta gente que mais e mais mulheres ocupem elevados cargos e recebam maravilhosos salários executivos. Eis que em pleno 2006, não precisando nenhum pouco de nenhum parceiro milionário para satisfazer suas necessidades sociais, pelo contrário, não passando nenhuma necessidade mesmo afinal elas mesmo são milionárias; passaram a buscar um caminho muito inverso das deploráveis Social Climbers dos últimos 30 anos. Primeiramente, buscam parceiros intelectuais. Porém, sob hipótese nenhuma, àquele xarope de fundos óculos e completamente atolado em meio à livros e mais livros. Muito menos os tradicionais intelectuais maltrapilhos, de cabelo ensebado e roupa de brexó. Mas sim o que elas brincam: charmosos intelectuais, que saibam carregar seus livros de filosofia em elegantes bolsas “voitton”. E, segundo elas, pagam pelas roupas e pela bolsa se for o caso, pois o intelectual charmoso é dom, e não uma questão de fortuna. Tomara que essa moda pegue no Brasil. Hehehehe.
Bom, eu iria falar sobre mais coisas. Mas, ninguém agüenta um Blog carregado demais. Só mais uma coisinha: Lula marca mais dois golaços! O primeiro: finalmente liberou o tratamento gratuito para quem quer parar de fumar, com direito inclusive a médico, psicólogo e remédios pagos pelo Ministério da Saúde. E o segundo: assinou o tratado gasoduto Venezuela-Brasil-Argentina! Junta com isso com o gasoduto Bolívia-Brasil e adeus tiosam-dependência do gás natural. Mais um ponto ruma à ALBA!
É isso! Para quem leu até aqui: terminou. Comenta senão não fará sexo por três anos. Huahua! Ósculos e amplexos à tod@s.
E vejam só com o que me deparei: Sasha Cagen, editora da revista independente “To-Do List Magazine” reinventa a solteirisse. Ou melhor, dá uma nova versão. Ou ainda melhor, separa o joio do trigo. Provavelmente em mais uma daquelas maravilhosas noites de sábado sozinha em casa, ou quem sabe curtindo uma virada de ano sem companhia alguma, teve um insight com as palavras quirky (pessoas com “manias”, mas nada psicopatológico) e a palavra alone (sozinho, no sentido de solitário). Meteu ambas num liquidificador pensante e voilá: quirkyalone. Mais do que uma solteirisse convicta: um estilo todo particular de se viver. Um quirkyaloner, longe um ser amargo pela vida de solteiro, é uma pessoa que “se diverte sendo solteira”. Ou seja, não possuem aversão a relacionamentos, mas sim não faz disso uma obsessão. Pelo contrário, um parceiro ou parceira deverá fazer parte de um todo. Se não combina, troca-se de parceiro ou adia-se com esse parceiro um todo do qual ele ou ela possa ser compatível. Amigos, que sempre são trocados pela manutenção de um relacionamento sério, para os quirkyaloners jamais isso aconteceria. Afinal, amigos não são, para essas pessoas, aquelas pessoas com as quais saímos quando não há ninguém mais interessante para se fazer a mesma coisa. Mas sim, pessoas das quais são realmente fundamentais em nossas vidas. Bom, fiquei pensando seriamente sobre o assunto: seria eu uma espécie de quirkyaloner? Na dúvida, já me increvi na comunidade do Orkut sobre o assunto (e tem mais de cem pessoas já). Para quê uma vida de Bridget Jones, ou de Cirano de Bergerat, se podemos simplesmente aproveitar a nossa solteirisse?
E por falar em relacionamentos, eis que surgiu uma tendência em Nova Iorque que estou rezando com toda a minha fé para que se torne também aqui no Brasil: maioria das mulheres procuram pessoas com maneiras Intelectual Climber. O que diabos é isso? Calma, antes uma historinha. Desde a década de 70, aproximadamente, as mulheres novaiorquinas, especialmente as pioneiras no businessworkers, influenciaram e muito o mundo dos relacionamentos com a deplorável Social Climber, que significa, mais ou menos, alpinista social. Aquelas famosas mulheres que buscam parceiros que habilitem sua escalada ao seleto mundo dos Jet Set, ou melhor, dos ricos e famosos. Tinham como musa inspiradora Princesa Diana e como símbolo de ideal Jaqueline Kennedy Onassis. Pois bem, o tempo passou, o mundo mudou, a mulher galgou com muita dificuldade seu espaço, que ainda que diminuto, não admira mais tanta gente que mais e mais mulheres ocupem elevados cargos e recebam maravilhosos salários executivos. Eis que em pleno 2006, não precisando nenhum pouco de nenhum parceiro milionário para satisfazer suas necessidades sociais, pelo contrário, não passando nenhuma necessidade mesmo afinal elas mesmo são milionárias; passaram a buscar um caminho muito inverso das deploráveis Social Climbers dos últimos 30 anos. Primeiramente, buscam parceiros intelectuais. Porém, sob hipótese nenhuma, àquele xarope de fundos óculos e completamente atolado em meio à livros e mais livros. Muito menos os tradicionais intelectuais maltrapilhos, de cabelo ensebado e roupa de brexó. Mas sim o que elas brincam: charmosos intelectuais, que saibam carregar seus livros de filosofia em elegantes bolsas “voitton”. E, segundo elas, pagam pelas roupas e pela bolsa se for o caso, pois o intelectual charmoso é dom, e não uma questão de fortuna. Tomara que essa moda pegue no Brasil. Hehehehe.
Bom, eu iria falar sobre mais coisas. Mas, ninguém agüenta um Blog carregado demais. Só mais uma coisinha: Lula marca mais dois golaços! O primeiro: finalmente liberou o tratamento gratuito para quem quer parar de fumar, com direito inclusive a médico, psicólogo e remédios pagos pelo Ministério da Saúde. E o segundo: assinou o tratado gasoduto Venezuela-Brasil-Argentina! Junta com isso com o gasoduto Bolívia-Brasil e adeus tiosam-dependência do gás natural. Mais um ponto ruma à ALBA!
É isso! Para quem leu até aqui: terminou. Comenta senão não fará sexo por três anos. Huahua! Ósculos e amplexos à tod@s.
19 janeiro 2006
E a cozinha volta para o blog.
Pois é. Não deu para fazer as velhas e boas atualizações semanais no sítio dedicado para a cozinha do NoSense. O tempo e a dedicação para isso não é proporcional ao tanto que gosto de fazer coisas bem elaboradas. Então, o jeito foi mesmo retornar para o velho e bom BLOG. Pelo menos assim, mantenho atualizado quase que diariamente.
E como podem ver, endereço novo. O Blogger, além de um visual mais "clean", ainda por cima não vem cheio de paranóias como uns outros que experimentei em minha cozinha.
Quanto ao sítio, quem sabe eu retorno em breve. Por enquanto, fica lá a atualização 04, que ficou incompleto, mas seu conteúdo sobre a música ficou bastante abrangente.
Aqui irei publicar as idéias do dia, ou um texto, ou quem sabe divagações. Afinal, é uma cozinha e é Non Sense.
Esperando um final feliz.
Michael Genofre
Pois é. Não deu para fazer as velhas e boas atualizações semanais no sítio dedicado para a cozinha do NoSense. O tempo e a dedicação para isso não é proporcional ao tanto que gosto de fazer coisas bem elaboradas. Então, o jeito foi mesmo retornar para o velho e bom BLOG. Pelo menos assim, mantenho atualizado quase que diariamente.
E como podem ver, endereço novo. O Blogger, além de um visual mais "clean", ainda por cima não vem cheio de paranóias como uns outros que experimentei em minha cozinha.
Quanto ao sítio, quem sabe eu retorno em breve. Por enquanto, fica lá a atualização 04, que ficou incompleto, mas seu conteúdo sobre a música ficou bastante abrangente.
Aqui irei publicar as idéias do dia, ou um texto, ou quem sabe divagações. Afinal, é uma cozinha e é Non Sense.
Esperando um final feliz.
Michael Genofre
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