A velha e boa cozinha de Michael Genofre migrou para o Blogger! Sempre uma alquimia de coisas e mais coisas, com nexo ou não!
20 setembro 2010
Arte na Faixa.
14 setembro 2010
Sobre o Piá de Prédio.

Bom, estou escrevendo sobre uma expressão usada recentemente pelo ex-Governador do Paraná para descrever sobre um determinado candidato. Faço pois, no Paraná mesmo, há muitos que estão me perguntando o que o ex-Governador está querendo dizer.
A palavra, ou expressão, piá é de significados diversos para a população curitibana. Na verdade, ninguém sabe ao certo o que a palavra significa. Há consenso apenas quanto o uso ao se referir a um menino. E, de uso tão comum, que mesmo os que são de outras cidades, rapidamente já incorporam a palavra em seu vocabulário.
Aurélio de Holanda, que seu dicionário pertence hoje a uma imensa e poderosa rede educacional com sede em Curitiba, considera que o verbete piá significa "menino de engenho". Em guarani, língua onde se originou o nome da cidade, "pyã" significa coração. E durante muito tempo, para minha mãe, eu era chamado de piá toda vez em que eu quebrava algo em casa. (Tenho calafrios só de lembrar a frase: ah, piá!).
Até aí, tudo bem. Basta vir a Curitiba uma vez, ou ouvir o comentário de alguém que veio para que a palavra deixe de ser estranha. A junção Piá com Prédio é que chama a atenção. Tanto que em pleno 7 de setembro, na página da Gazeta do Povo, jornal curitibano que praticamente batizou a "Boca Maldita", causou alvoroço entre os ilustres senhores do Senadinho curitibano. Estavam eles irados com um blog do jornal em que se dizia que o significado seria algo como "filhinho da mamãe". O que faço coro com eles.
O significado de Piá sempre foi polêmico, mas as mães curitibanas nunca chamaram seus filhos assim em momento de ternura. Sempre foi atrelado à descoberta de alguma traquinagem. Pelos vizinhos então, piorou: era mais equivalente ao "pivete" usado no Rio de Janeiro que ao "guri" usado no Rio Grande do Sul.
Piá de Prédio seria o inverso: aquele que não teve a oportunidade de fazer traquinagem. Que nunca teve o prazer de subir em uma árvore, de empinar uma pipa, ou de correr atrás de uma bola. Era o chato do "dono da bola" ou melhor "do video-game", que desligava a chave geral da casa caso não ganhasse dos amiguinhos de joystick. Era o nome, ou melhor, a forma pelo qual a molecada do bairro se vingava dos esnobes do centro da cidade. Piá de Prédio, enfim, era aquele que se um dia empinou pipa, foi de sacola de mercado e pela janela do décimo andar.
Polêmica desfeita, está dado o significado de piá de prédio - pelo menos para mim.
Ósculos e amplexos e espero que agora vocês possam entender o que o ex-Governador quis dizer quando chamou o ex-prefeito de Piá de Bosta!
10 setembro 2010
Pesquisa IBOPE/RPC: uma leitura

Bonecos: Gilberto Yamamoto
04 setembro 2010
Afinal, qual o contexto?
01 setembro 2010
"Pió que tá pode ficá"




Gaudêncio Torquato é conhecido jornalista, professor da renomada USP, consultor de comunicação bastante famoso em sua área. Mas, ao escrever seu texto “pior que está não fica”, assinou como consultor político para O Estado de São Paulo. Cometeu dois equívocos logo de início: não se trata de um texto político, tampouco em um veículo politicamente imparcial.
Qual a relação entre as mudanças históricas no pensamento político com a expansão da alienação, ou com a ridicularização da política? Para Torquato, apenas a de que nossa consideração para com a política chegou ao fundo do poço. E, para ilustrar seu argumento, utiliza-se da campanha eleitoral de Tiririca.
Para Torquato, não será espantoso se Tiririca se eleger, pois outras celebridades já conseguiram. E, defende duas hipóteses para tal movimento: “ou os novos atores foram compelidos a ingressar no espaço público para cumprir relevante missão a serviço de coletividades que representam” ou “a opção se deve ao esgotamento do ciclo profissional e ao vislumbre de uma carreira sob as luzes da democracia representativa”. Para logo após ignorar a linha investigativa iniciada para começar outra com o propósito de tentar desvendar o que significa a candidatura de celebridades.
Para buscar um significado, elabora o seguinte questionamento: “a razão para profissionais de outros nichos ingressarem no mundo da política tem que ver com a eleição de uma figura de origem humilde para o cargo mais importante da Nação?”. Para tal hipótese, Torquato concorda de início, mas considera que há outros componentes talvez mais apropriados para explicar tal fenômeno. E vai buscar na explicação psicológica de alguma teoria dos ídolos o motivo pelo qual uma celebridade consegue se eleger.
Termina seu texto parabenizando as celebridades que usam de sua fama para lutar por algum ideal ou para representar uma base política real. Parabeniza o sucesso do governo Lula. E critica a existência dos oportunistas e quadros debochados que aparecem no horário eleitoral, associando a inércia que a política possui no Brasil. E termina concordando com Tiririca quando diz que “pior que tá não fica”.
Minha vez: quanta bobagem, senhor Torquato! Pior que está pode ficar sim!
Antes de eu explicar como podem as coisas ficarem pior que estão, questionemos o que vossa sapiência insinuou em seu texto. Primeiramente, não se coloca em um mesmo saco as celebridades. Há inúmeras que vieram de uma base política real, que representam inclusive anseios de classe. Netinho de Paula, do PcdoB, apesar de não ser comunista, já socou jornalista em “pânico” por insinuações preconceituosas diante de uma noite de gala em dia de luta pela igualdade racial. Leci Brandão sempre teve atuação entre as comunidades carentes, sendo por muitas vezes sua voz. Enfim, tantos que vossa sapiência diz que aplaude, mas que de uma certa maneira, em seu texto, acabou colocando-os em um mesmo saco.
Não é de hoje que a política possui quem a ridicularize. Lembra-se do Macaco Tião, que é até hoje o animal mais votado da história? Ele foi invenção do Casseta e Planeta em 1988. E o rinoceronte Cacareco (que acho que você o mencionou an passant no fim do seu texto, mas não ficou claro) da década de 1950? Pior, Silvio Santos para Presidente? Há alguma ligação entre tais momentos históricos? Entre os candidatos? Entre a ridicularização?
Agora, preocupante é afirmar que a política é para políticos profissionais. Afirmação quase platônica, de efeito tão fascista quanto o desejado por este filósofo quando em sua A República. Principalmente para um país que finalmente começa a ter uma democracia amadurecida. E que, eleger o Tiririca, que ridiculariza a democracia, é sim surpreendente e jamais deverá ser vista com naturalidade.
Pior que está pode ficar. Podemos retroceder em nosso estágio. Ainda não temos uma democracia tão amadurecida assim, apesar de nosso melhor momento político, econômico e social da história. Podemos eleger quem acha que dois professores ganhando mal e sem o menor incentivo em uma mesma sala é a solução para os problemas educacionais. Podemos eleger Tiriricas, e institucionalizar a corrupção e a falta de compromisso para com o povo. Podemos aceitar ideias tiranas para solucionar o problema de sermos um país ainda longe de possuir o PIB que possui os Estados Unidos. Pior que está pode ficar!
Estou apenas usando meu livre exercício da crítica. Não te conheço, mas respeito seu trabalho em comunicação. Mas, francamente, quanta bobagem para quem assina ser consultor político, e para um jornal de enorme circulação (e questionáveis posicionamentos autoritários ao longo de todo o período de amadurecimento político brasileiro que tivermos nestes últimos oito anos). Pior que tá sempre há como ficar.
Ósculos e amplexos!
PS: O blog ainda está em obras... mas as eleições dão situações que temos que parar o que estamos fazendo para publicar nossa opinião.
18 agosto 2010
EM OBRAS

02 julho 2010
Acabou a Copa para nós!

Aconteceu uma Copa do Mundo em um país onde há pouco tempo eliminou a segregação racial institucionalizada que possuía. Em um continente arrasado pela cobiça das chamadas nações poderosas. Em meio a um povo alegre, porém sofrido, que nunca perdeu as esperanças de um dia as coisas melhorarem. Entre estádios monumentais e alta tecnologia das televisões, vivem os trabalhadores sul-africanos com todas as desigualdades sociais que sempre tiveram.
Aconteceu um futebol pequeno, mas com grandes "bodes expiatórios". Primeiro, culparam a bola. Depois, culparam as variações de temperatura e clima entre as cidades-sede. Culparam o gramado, culparam juízes, culparam quem coloca a culpa em outras pessoas. Não culparam o país, pois seria escancarado o preconceito para com os países pobres e sua maioria étnica negra - mas que não se furtaram de dar indícios de que isto ocorreu.
Aconteceu uma nivelação entre as equipes. A falta de espetáculo incomodou os torcedores, que declararam que se tratou de um nivelamento "por baixo" - [sabe-se lá como é que se nivela algo dessa maneira]. Mas o fato é que aconteceu um crescimento do nível esportivo dos países mais pobres, que passaram a ter políticas de Estado para o esporte e desenvolvimento físico de seus povos. Coisa que não foi acompanhada pelos países ricos, que tem seu futebol marcado pelos jogadores "importados" e a grande distância entre o esporte de base e o de alto rendimento.
Por fim, aconteceu uma Copa. Uma etapa final onde 64 seleções disputam para ver qual delas, mas apenas uma, se sagra campeã. Um momento em que mexe com o coração de bilhões de pessoas no mundo inteiro. Que faz com que trabalhadores brasileiros sejam dispensados de seus trabalhos, mas que terão que pagar ao patrão de seus salários - e obviamente que o patrão terá um prejuízo insignificante se comparado aos rios de lucros que já ganhou explorando os seus trabalhadores.
Ah! Houve um técnico que não era técnico comandando a seleção dele, e não a brasileira. Um técnico que peitou a Globo, mas que esqueceu da magia que os seus comandados provocam no povo brasileiro. Fez treinos e mais treinos em regime de internato. Não levou os ídolos do povo. E o resultado foi a seleção ter "pipocado" tanto na Olimpíada de Pequim quanto na Copa da África.
Sorte da Holanda, que soube explorar todos os defeitos do Brasil, com um futebol feio mas eficiente. Venceu um time que depende de três jogadores, contra uma seleção que abriu mão de criativos jogadores justamente no setor de criação e meio campo (Ronaldo Gaúcho e Ganso).
Sorte da Argentina, que tem uma grande seleção e um técnico que sabe dar espetáculo e elevar o moral da tropa. E que, muito provavelmente enfrentará a Holanda na final.
Azar nosso!
24 maio 2010
Amor sem escalas (Up in the air): gênero indefinido!

Na capa do DVD, o gênero classificado é comédia. Para muitos críticos se trata de um romance. Para os mais conciliadores, comédia-romântica. Para mim, classificaria-o como melancólico. Mas, como não há essa classificação, recomendo que o filme "Amor sem escalas" (Up in the air, 2009) fique na prateleira de gênero indefinido.
Há tempos não via argumentos tão bem desenvolvidos e personagens tão bem interpretados, em uma história tão bem contada. Mas, alerto: dê uma chance para o filme te conquistar, pois demora para isto acontecer. Aliás, a sutileza é a tônica do filme e o tempo dele também é bem sutil, em um limiar de quase total monotonia. Entretanto, aos poucos, cada personagem vai conquistando a quem assiste ao filme. E, quando se aproxima o fim do filme, estamos completamente apaixonados pela história e atônitos pelo final sutilmente surpreendente.
O nome dado em português não colabora. Mais uma para a saga "como destruir o interesse por um filme logo pelo título". Não me surpreenderia se alguém entrasse com processo por propaganda enganosa. Ryan Bingham (George Clooney) possui a mais lucrativa e medíocre profissão em tempos de estouro de bolha econômica e crise financeira: ele trabalha despedindo pessoas. As empresas contratam empresas como a de Bingham não por não ter coragem de despedir seus funcionários, mas por elas possuírem uma abordagem capaz de dar falsas esperanças aos miseráveis demitidos e assim diminuir o número de processos trabalhistas. Bingham dá palestras "motivacionais" sobre como viver sem "pesos na mochila", sendo tais pesos qualquer coisa que não caibam em uma mochila, como casa, família, parentes, amores, etc. "Não somos cisnes, somos tubarões" é a tese de Bingham, e ele realmente vive sua estúpida filosofia de vida. Como não tem uma família, nem mesmo uma casa equipada para se chamar de lar, além de uma profissão da qual se torna impossível se dizer orgulhoso, seus símbolos de status são: atendimento preferencial para VIP nos aeroportos, hotéis e locadoras de veículos. Seu hobby e sonho: acumular 10 milhões de milhas aéreas para ser membro de um seleto clube de milhagens de uma empresa aérea americana (e ele simplesmente não come nada que não lhe acumule milhas por isso).
Bingham ama a vida que tem. Dos 365 dias do ano, ele passa 322 viajando entre um aeroporto e outro. Sejamos sinceros: há algo mais melancólico que um aeroporto? Ele conhece uma versão feminina de si, Alex (Vera Farmiga). Mesmo soando um tanto cômico, os flertes se dão em meio à cartões de clubes de fidelidade - não havendo mais limites para a melancolia. Seu "namoro" com Alex é por meio de roteiros profissionais coincidentes (ainda que o próprio filme, por intermédio da irmã de Bingham, diga que adultos não namoram). Trocam carícias e picantes provocações por meio de seus celulares (e por mensagem de texto!). Por fim, Bingham tem que lidar com a novata e inovadora colega de trabalho Anna Kendrick (Natalie Keener), que propõe revolucionar o trabalho implementando um sistema de demissão à distância, via teleconferência.
Há poucos momentos em que Bingham demonstra ter coração. O primeiro, é o romance com Alex, que aos poucos ele vai se permitindo criar vínculos. O segundo, a recusa pelo procedimento de Anna - afinal, mesmo não se importando com ninguém, ele se importa consigo próprio e argumenta que o encontro pessoalmente evita maiores danos no futuro desempregado. E o terceiro, a tentativa de integração com sua família (não darei mais detalhes para que esse texto não contenha spoilers).
Amor sem escalas é uma apologia à melancolia. Seja pela crise econômica que é o pano de fundo, seja pela vida sem maiores apegos da sonhada vida dos tubarões executivos, seja simplesmente por ser a vida algo melancôlico para quem quer vê-la assim. É um filme excelente, mas sem grandes cores. Um cinza que vai colorindo o vazio do sonho americano.
Ósculos e amplexos!
PS* Apesar de Bingham ser compulsivo em matéria de se ganhar tempo nos "check in", o filme dá excelentes dicas para amenizarmos o sofrimento aeroportuário (principalmente com as paranoicas determinações de segurança que há nos EUA).
22 maio 2010
The sex and the city 2: elas estão de volta!

Elas estão de volta! O segundo filme sobre Carrie, Samantha, Charlotte e Miranda chegará nas telonas dia 28 de maio. E, por melhor ou pior que seja, irá contar um pouco mais sobre as quatro amigas que revolucionaram o modelo sitcom (comédia de situação) e se tornaram referências para se observar o complexo universo feminino.
Para quem não sabe do que se trata - provavelmente por ter passado os últimos 12 anos em Marte -, o filme é a continuação das histórias da série (saga) homônima que foi exibida pela HBO entre 1998 e 2004 (no Brasil entre 2002 e 2004, com cortes das cenas mais picantes e episódios mais polêmicos - um "The Sex and the City" light). Ao todo, são mais de 45 horas de programa, divididos em 94 episódios, exibidos em seis temporadas e um filme para o cinema. Trazia a história de quatro mulheres solteiras, bonitas, inteligentes, sexualmente bastante ativas, e com idades entre 30 e 40 anos. Sem nenhum exagero, um Balzac contemporâneo e multimidiático.
A série revolucionou o sitcom com o assassinato das insurportáveis claques - as risadas e aplausos de fundo, que simulava uma "interação" com o público; e com a saída do estúdio e explorando toda a cidade para o cenário das histórias. Mas, foi mais além, soube partir de uma estereotipação de seus personagens, mas foi com o decorrer do tempo amadurecendo-os. Ao invés de fixos estereótipos, as personagens foram construídas à partir dos anseios e características típicas do imaginário feminino, e na medida em que iam vivendo suas aventuras, agregavam novas características e inovando seus personagens.
Ainda que tenha revolucionado o sitcom, não é esse elemento o que provocou tanta paixão tanto por mulheres quanto homens pela série, mas todo um conjunto que apresentou o novo universo feminino do século XXI. Definitivamente não é um olhar feminista, inclusive há uma certa rejeição ao complexo e multifacetado movimento de mulheres. É uma nova balzaquiana, ou melhor, quatro diferentes "balzacas" apresentando diferentes pontos de vista para os mesmos temas. São mulheres solteiras, emancipadas, de classe média, com suas virtudes, vícios e muitos impulsos consumistas. São mulheres que lidam com seus problemas sozinhas ou somente com o apoio de suas amigas. Que vivem na charmosa Nova York, que desfrutam de todas as vantagens de se viver na metrópole mais cosmopolita do mundo. Mas que ao mesmo tempo buscam um amor para que tudo isso torne suas vidas completas e mais feliz. E fundamentalmente: é uma série divertida e inteligente!
Outra coisa que me chama bastante a atenção em The Sex and the City é que, ao mesmo tempo em que pode ser resumido em sexo, comportamento e consumismo, é também uma grande injustiça em resumir a série de tal forma. É uma série sobre mulheres que compram o que querem, fazem sexo com quem querem, alcançam os objetivos profissionais que traçam, frequentam lugares concorridos ou simples que desejam, e enfrentam e superam doenças e decepções, mas que temem ficar sozinhas. A instabilidade feminina é demonstrada com um humor incrível, ao mesmo tempo em que manda um recado para os homens: se quer ter uma mulher de verdade em sua vida, deve simplesmente aceitar suas instabilidades e aprender a conviver com elas. São mulheres que condenam o patriarcalismo tradicional, ainda que não consigam se desprender dele (elas são por diversas vezes patriarcalistas radicais, por vezes bastante preconceituosas, ainda que condenem ambos com veemência). São mulheres desprovidas de pudores sexuais e afetivos, mas que se tornam infelizes e neuróticas sem a presença de um parceiro.
Por fim, a série e o primeiro filme deu um final feliz para as quatro amigas. Não deu para todas o casamento enquanto desfecho para o "felizes para sempre", mas trouxe o parceiro para cada uma delas. O segundo filme irá explorar o que acontece depois do "felizes para sempre". Irá explorar a vida após o casamento. Irá explorar outro lugares, e o olhar feminino sobre o diferente (inclusive a espinhosa abordagem sobre a cultura árabe). Uma série que virou filme, um filme que fechou a saga, uma continuação que promete pelo menos matarmos as saudades das quatro amigas que se tornaram referência tanto para a linguagem do sitcom quanto para a mulher do século XXI.
Ainda que eu me irritasse com algumas futilidades e outras coisas, no geral, adorava a série e estou ansioso para ver o resultado do segundo filme.
Ósculos e amplexos!
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Dedico esse post para minha querida amiga, verdadeira irmã, Priscila (fã incondicional de The Sex and The City).
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Diário de um intercambista: infelizmente, o projeto teve que ser adiado para o ano que vem. Aos que torceram por mim, meu mais sincero muito obrigado. Mas, a vida é assim mesmo. Nem sempre tudo dá certo. Viva a resiliência!
05 maio 2010
Homem de Ferro 2: uma opinião.

Viúva Negra (a linda Scarlett Johannson) tem apenas uma única cena de ação e, de praxe, nenhum fio de cabelo fora do lugar após a pancadaria. A interpretação de Downey Jr. não é das mais inspiradas. A sua cara é a mesma com crise, à beira da morte, em meio a uma luta, e no detetive Sherlock Holmes. Pepper Potts (a tão bela quanto Johannson, Gwyneth Paltrow) e Chicote Negro (Mickey Rourke) são os únicos que convencem pela interpretação. Os personagens vão se perdendo ao longo da trama. Sem tempo para demonstrar sequer remorso, dores, ou outros problemas que qualquer ser humano normal passa diante de tantos acontecimentos.
Para quem gosta de HQ, o filme é fraco. Para quem não acompanha, mediano. Para aficcionados pela fusão HQ e cinema, o filme pode ser assistido como mero passatempo, pois carece de uma boa trama. Um HQ que somente apresenta pancadaria, sem uma boa história que a acompanhe, sem um bom argumento pelo qual a briga começou, geralmente é deixada de lado logo nas primeiras páginas. Mas, como em um filme não podemos fazer isso, torcemos em vão até o final para que o óbvio sempre aconteça: o bandido dá trabalho, mas perde para o mocinho de maneira relativamente fácil depois de inúmeros e intermináveis prelúdios do que vai acontecer.
O que se salva é o gancho para a versão cinematográfica de "Os Vingadores". Para quem não acompanha HQ, é a resposta da Marvel (editora/universo de Homem de Ferro, Thor, Hulk, e tantos outros herois) para a Liga da Justiça da DC Comics (Editora/Universo de Superman, Batman, Flash, e tantos outros). A série tem uma curiosidade interessante: o governo apoia o "clube de herois"; coisa inusitada para o universo Marvel. Para quem acompanha, sabe o quanto essa série é importante. E pelo jeito, será com a primeira formação (Homem de Ferro, Hulk, Thor, Formiga Negra e Vespa), ou seja, sem o xarope do Capitão América. Com o possível Hulk Vs Homem de Ferro, para a continuação da saga cinematográfica de Hulk, já sabemos de antemão como é possível "Os Vingadores" surgirem.
Enfim, o filme Homem de Ferro 2 dá esperanças para que o universo HQ no cinema se torne mais enriquecido. Mas, vá assistí-lo sem muitas esperanças de ver um bom filme. A chance de sair decepcionado é grande.
Ósculos e Amplexos!
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Parabéns Carol pela decisão do batismo! Certamente será uma das mais importantes decisões de sua vida.
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Diário de um intercambista: consegui um emprego temporário para levantar uma grana pro meu intercâmbio. E a universidade estrangeira já fez contato comigo, prometendo que a coisa vai dar certo.
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