25 outubro 2010

"Comer, rezar, amar": uma opinião.

Por algum motivo não estava conseguindo postar por aqui. Por isto, minhas mais recentes críticas demoraram para chegar. E, muito provavelmente, meus amigos e amigas já devem ter assistido os filmes. Mas, seguem minhas considerações mesmo assim.


A seu favor, um livro envolvente. Contra, um filme duvidoso. Quem lê o livro tem a seu favor um pouco mais dos personagens da história. Para quem não o leu, tem um filme de personagens rasos, principalmente a personagem principal. Quem leu o livro, tem um testemunho de uma mulher apaixonada pelo marido e a impressão de que tudo aquilo é uma declaração e homenagem ao "caliente(?)" marido brasileiro da autora. Para quem vê o filme sem ter lido o livro, enxerga apenas mais uma generalização do homem brasileiro (pelo menos, uma generalização positiva, mas não deixa de ser uma generalização). Enfim, como diria um amigo meu: "deveria ser proibido, pois é caso claro de venda casada".
Apenas sobre o filme, daqui por diante, não é a obra mais feliz de Julia Roberts. Caras e bocas maravilhosas da atriz não ajudam no fraco personagem encarnado por ela. Imagens maravilhosas e uma excelente fotografia não fazem os minutos passarem na tediosa obra. E a parte inteira que se passa na Índia (apenas para quem não leu o livro), poderia ser cortada do filme, pois pouca coisa contribui. O filme tem um início que promete, um meio que não cumpre, e um óbvio final que decepciona. Um filme realmente fraco (ainda que as mulheres delirem com todas as formas de se conjugar o verbo comer [sem culpa] do filme; uma única ideia boa não faz um filme inteiro bom).

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