Largo da Carioca, Rio de Janeiro. Quem viu uma estranha Magal(y) por lá, no mínimo, se impressionou com a performance da personagem comilona diante de algumas lojas e entregando panfletos. Igualmente impressionada, a revista eletrônica dominical da Rede Globo deu um senhor destaque para Tássia Gomes. Ela é mais um caso de retirante que, diante da total falta de oportunidades para uma vida digna, usou de seu imenso talento para sobreviver e alimentar seus sonhos.
Não há quem não tenha se impressionado com a matéria. Tássia é uma atriz completa: interpreta, dança, canta, e encanta devido a sua meiguice e um bonito rosto. Para sobreviver, aprendeu a tocar e costurou seu figurino a fim de ganhar seu "pão de cada dia". Apenas o "pai" da Magali, Maurício de Souza, não gostou: achou um desrespeito.
Estamos falando mesmo de desconsideração com os trabalhadores ou estamos falando apenas de dinheiro? Como se os trabalhadores que interpretam oficialmente os personagens de Souza realmente se importassem com alguém tentando ganhar a vida do jeito que dá. Seria interessante, por exemplo, o senhor de Souza apresentar uma tabela comparativa de quanto ganha um de seus bailarinos, quanto ele mesmo ganha, e quanto a talentosa Tássia ganhou dançando anonimante e entregando panfletos.
Cobrar direitos autorais de alguém que mal ganhou para o próprio sustento aparenta ser mais uma insanidade das inúmeras que vemos em nossa sociedade. A aparição de Magal(y) não prejudicou em absolutamente nada no patrimônio de Maurício de Souza, tampouco desempregou um de seus bailarinos ou profissionais - pois a empresa que contratou Magal(y) não contrataria Magali.
O desrespeito, com certeza, é reconhecer o talento de Tássia e deixar por isso mesmo.
Isso é apenas minha opinião.
Ósculos e amplexos!
Não há quem não tenha se impressionado com a matéria. Tássia é uma atriz completa: interpreta, dança, canta, e encanta devido a sua meiguice e um bonito rosto. Para sobreviver, aprendeu a tocar e costurou seu figurino a fim de ganhar seu "pão de cada dia". Apenas o "pai" da Magali, Maurício de Souza, não gostou: achou um desrespeito.
Estamos falando mesmo de desconsideração com os trabalhadores ou estamos falando apenas de dinheiro? Como se os trabalhadores que interpretam oficialmente os personagens de Souza realmente se importassem com alguém tentando ganhar a vida do jeito que dá. Seria interessante, por exemplo, o senhor de Souza apresentar uma tabela comparativa de quanto ganha um de seus bailarinos, quanto ele mesmo ganha, e quanto a talentosa Tássia ganhou dançando anonimante e entregando panfletos.
Cobrar direitos autorais de alguém que mal ganhou para o próprio sustento aparenta ser mais uma insanidade das inúmeras que vemos em nossa sociedade. A aparição de Magal(y) não prejudicou em absolutamente nada no patrimônio de Maurício de Souza, tampouco desempregou um de seus bailarinos ou profissionais - pois a empresa que contratou Magal(y) não contrataria Magali.
O desrespeito, com certeza, é reconhecer o talento de Tássia e deixar por isso mesmo.
Isso é apenas minha opinião.
Ósculos e amplexos!
Um comentário:
Concordo!! Um absurdo mesmo! Uma ótima semana Michael!
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