O Sonho de Bolívar, unida com José Martí, dignificada por Fidel, quem sabe Chavez, e também certamente pelo povo brasileiro!
Canção pela unidade da América Latina.
Pablo Milanés.
O nascimento de um mundo se atrasou por um momento
um breve lapso do tempo, do universo um segundo.
Sem delongas, parecia que tudo ia se acabar.
Com a distância mortal que separou nossas vidas.
Realizaram o trabalho de desunir nossas mãos.
E apesar de sermos irmãos, nos olhamos com temor.
Quando passaram os anos, acumularam-se rancores.
Esqueceram-se dos amores, parecíamos estranhos.
Que distância tão sofrida, que mundo tão separado.
Jamais houvera encontrado sem aportar novas vidas.
Escravo por um lado, servil criado por outro.
É o primeiro que nota, é o último em desatar-se.
Explorando esta missão de ver tudo tão claro.
Um dia se viu livre por esta revolução.
Isto não foi um bom exemplo para outros se libertarem
O novo trabalho foi ilhar, bloqueando toda experiência.
O que brilha com luz própria, nada poderá apagá-lo.
Seu brilho pode alcançar a escuridão das outras coisas
Que pagará este pesar do tempo que se perdeu
das vidas que custou, e daquelas que poderão custar
E pagará a unidade dos povos em questão
E àquele que negar esta razão a história condenará
A história leva sua carruagem e a muitos a montarão
Por sobre passará daqueles que quiseram negá-la.
Bolívar criou uma estrela que junto a Martí brilhou
Fidel a dignificou para poder andar por estas terras.