28 março 2006

Rapidamente, sobre duas coisas que muito me irritam.

A irritada Fernanda Young, com seu irritante jeito, e seu programa sobre coisas que irritam. Fórmula fraca, batida, portanto desinteressante, concorda? Não necessariamente. O programa é excelente, apesar de alguns momentos de pura falta de criatividade e extremamente cansativo (que cumprem a idéia de deixar o espectador irritado), faz com que, no resultado da soma, saia um programa interessantíssimo e que, fatalmente cumpra a idéia de fazer-nos pensar sobre as coisas irritantes de nosso cotidiano.Então, somo à Fernanda Young na minha cozinha, que durante duas semanas deixou leitores e eu mesmo muito irritado por não conseguir nem postar e ninguém comentar nada.

Errar o nome é coisa que deixa qualquer um fora do sério. Vejam por exemplo o meu, tranqüilo, fala-se exatamente como se lê. E conseguem a proeza de errar, e em alguns casos conseguem até mesmo inventar qualquer outra coisa menos o que eu chamo de meu nome. Não deve ser um exercício muito grave falar Michael, nunca deixei ninguém, até onde eu saiba, com câimbras na língua por ter ousado dizer meu nome sem aquecimento. Assim, simples e fácil. Foneticamente pode até mesmo sair um mixael, que não tem o menor problema. Mas já me aposeram nomes sinistros. O mais trivial é o maicom, e inevitavelmente, a associação com o maicom dançarino e de rosto desfigurado. Tá, além de me chamar de algo que eu não sou, ainda por cima não tem uma referência melhor para se lembrar desse horror? O alemão da fórmula 1 (não pela pronúncia, que por ser alemão o “CH” é aspirado, algo próximo ao mirrael; mas por se escrever exatamente igual ao meu); o Jordan do Wizards e antes Bulls; ou mesmo o próprio Michael arcanjo? Não, tem que ser o bendito que tem a pelvis mais famosa do mundo (talvez ganhando hoje ao do Elvis). E o sobrenome então: pior ainda! Genofre. Gê, depois o Nó, e terminando com o Fre. Tem algum mistério? Não é GUEnofre, nem muito menos Djênófre! E quando vou soletrar para que a alma sinistra não erre o meu nome ao escrever, sou bem explícito: Gê, quase aos berros, e o sujeito me tasca em letras garrafais um belíssimo “Jota”!

Aliás, o que chamam normalmente de burrice é algo que também muito me irrita. Não digo falta de cultura ou de conhecimento, afinal, nem todas as pessoas, aliás, nenhuma pessoa pode ter aprofundados conhecimentos sobre todos os assuntos ou matérias. Digo a grandiosa burrice mesmo, aquele lapso limiar entre a preguiça de usar o cérebro e seu não uso. O sujeito que se incomoda quando sugerimos uma alternativa para seu erro e irá usar toda a sua inteligência, até pouco usuária de morfina, para defender a burrice quando o que se feriu foi nada mais que seu orgulho. Ou pior, é aquele que entende a sugestão, agradece e torna a fazer a mesmíssima burrice. Papai do céu nos deu a bênção de termos um cérebro capaz de pensar, de não ser uma anta, mas algumas pessoas fazem questão de provar para Ele que seu esforço foi em vão.

Mas a campeã mesmo é quando a burrice cometida é a minha, esta então é o inferno na terra. Não terei nem Fernanda Young e nem mesmo outros para destilar toda a minha irritação senão eu mesmo.

Por hoje é só, rapidinho, nem doeu, eu sei, mas comentem. Senão, será um ato de extrema burrice! Para quem leu até aqui: terminou. Ósculos e amplexos!

2 comentários:

Anônimo disse...

trem, é o seguinte esse seu texto bateu exatamente com uma coisa que super irrita essa goiana aqui.
tem base errarem um nome como ANA CAROLINA BARBOSA, simples assim, pois é erram!
Ói, aqui na minha terra, forante a mania de comer as letras principalmente do final das palavras,uma das caracteísticas do nosso goianês básico, o povo, assim como os brasileiros em geral, danou a ter a febre de "inglezar" os nomes das pessoas.
Eu piro total, meu nome tem a grafia mais brasileira possível, não tem y nem 2 n's, nem k, nem h, é difícil entender isso? Ás vezes sim, e quem mais irrita são as pessoas que preenchem contrato, ou atendentes de telefônica qdo vc vai reclamar da conta, banco tb,
eu fico pensando o que dá na cabeça das pessoas, temos uma lingua que tem uma grafia tão singular, que não compreendo como as pessoas poder querer complicar o que é normal...pra mim o solo comum , de onde devemos partir para escrever o nome das pessoas é a grafia comum da lingua portuguesa, uai!
não me chamo hanna, nem kérolaine,nem carolynna, pense isso!
erram até com o apelido, é CAROL gente, não KAROL, nem "kérol", pense quando tinha aquela musiquinha irritante oh Kérol..." eu quria morrer pq todo mundo me chamava de kérol...
mas é isso, e olhe que nem é TPM é que isso irrita pra caramba, ainda mais com um nome super comum como o meu, nada justifica...
depois da sessão desabafo...
Trocar "g" com "j" é de doer! ninguém merece!
Mas tem uns pais tb que vamos combinar, não tem dó das crianças, eu me lembro qdo eu era professora de jardim, tinha uma aluna que se chamava thayrinny, pense, a coitada penou pra aprender a escrever, e pense que a vida inteira a menina vai soletrar isso!
acho que a legislação devia dar um jeito nisso, sinceramente, pq definitivamente não é só quem se chama um, dois, tres de oliveira quatro,ana pitinha, ou josé pinto do rego,que precisa ter direito a um nome não vexatório
E por outro lado, como o nome é a identidade das pessoas, é bom se criar uma consciencia que de onde se parte pra escrever o nome das pessoas é a forma escrita da nossa lingua...
e por hj é só pq esse negócio acabou me irritando, só de lembrar a irritação!
té mais .

Michael Genofre disse...

Carol Barbosa,
Estava comentando essa matéria com uma amiga e disse que algumas pessoas tem a proeza de conseguir errar até Ana. Segundo essa minha amiga, que por ventura também é Carol, isso seria impossível. Graças ao seu comentário, está provada a minha teoria!

Beijos amigona, e continue comentando.